visitamos o centro do Rio, Cinelândia, Carioca, Santa Teresa e a Zona Portuária.
Continue lendo “Centro e Santa Teresa, Rio; BRAZIL – 🇧🇷 | MY WALK 2022 (4K) #17”
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Os vídeos de WALKING são uma febre no canal e nada melhor do que colocá-los aqui no blog, essa série serão vídeos de walking, cycling e driving por vários lugares do mundo, no vídeo de hoje iremos até ao Corcovado no bairro do Cosme Velho no Rio de Janeiro. Fique atento que serão vários locais pelo mundo.
Continue lendo “Rio de Janeiro, Cristo Redentor; BRAZIL – 🇧🇷 | MY WALK 2022 (4K) #16”
Finalmente este viajante que vos fala saiu da toca e viajou! Sabe aquele friozinho que dá na barriga quando a gente vai conhecer algo novo? Eu estava com saudades disso. Meu destino dessa vez foi São Paulo! Fui sem conhecer nada (ou praticamente nada), não fiz roteiro, não fiz pesquisas, não sabia de nada. Deixamos tudo por conta do nosso amigo mochileiro Kdu Sandes. Logo eu que sou perfeccionista! Geralmente eu faço tudo, pesquiso tudo, decoro os mapas, leio dicas em vários lugares, faço um minucioso roteiro com horários, valores e dados importantes.
Quem me conhece sabe que eu sou fã de estações de trem e de metrôs. Isso soa bem esquisito é verdade, mas depois de viajar bastante por aí e conhecer várias pelo mundo esse é um dos “pontos turísticos” mais legais que eu gosto de conhecer. Cada metrô ou estação de trens no mundo é única. É verdade que muitas copiam o modelo inglês que foi o pioneiro, em Brasília o metrô é realmente bem simples, temos somente 2 linhas e algumas poucas estações. Lembro que um dos primeiros metrôs que conheci lá por 2002 foi o de Buenos Aires, pra mim parecia imenso, bem maior que o de São Paulo ou do Rio.
Depois do subte, como é chamado pelos portenhos, tive essa grande vontade de conhecer vários metrôs pelo mundo, e o de Buenos Aires era um dos meus preferidos. Até hoje guardo os inúmeros cartões de papéis com propagandas do cinema ou da televisão ou das equipes de futebol, os argentinos não estão nenhum um pouco ligando pra sustentabilidade, ponto para os colecionadores e viajantes de plantão que podem pelo menos guardar o bilhete do metrô mais charmoso da América Latina.
Na última vez em que estive em Buenos Aires, mais precisamente em janeiro de 2012, notei como o sistema de metrô decaiu muito e como a passagem aumentou astronomicamente. O metrô está bem mais sujo, bagunçado e decadente, porém ainda é possível relembrar aquele charme dos tempos áureos no começo dos anos 2000. Falando sobre o sistema, o Metropolitano de Buenos Aires, que é chamado de Subte, foi a primeira linha da América Latina, inaugurado em 1913, ainda é possível ver os vagões que foram usados nos anos 20, eles estão na linha (A), azul clara, e são bem antigos, a porta não é automática e às vezes dá um frio na barriga tentar abri-la e ficar preso do lado de dentro.
A primeira linha foi inaugurada em 1913 e fazia parte do que é hoje as estações da Plaza de Mayo até a Plaza Miserere. A rede de metrô atualmente é composta por 6 linhas que vão das letras A à E e a H, e são identificadas por cores, que vão desde a amarela, verde, vermelha e violeta. Linha A celeste (azul claro), B vermelha, C azul, D verde, E violeta, e a H amarela. Futuramente serão incluídas as linhas F, G e I. Quando visitar a capital argentina, não deixe de ir ao metrô e guardar como lembrança alguns de seus vários bilhetes customizados. Outra curiosidade são as várias pinturas, quadros e grafitis espalhados tanto pelas estações quanto pelos vagões de trem. Algo bem urbano e vanguardista.
Viajar por aqui é uma experiência única, agradável e às vezes estressante, mas sem dúvida é um aprendizado, te dá bagagem para vôos mais altos como a Europa, um Mochilão Ásia ou até uma RTW, não deixe de conhecer a Argentina.
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E pensa que foi fácil tirar essas fotos aí? Nem um pouco, em qualquer lugar turístico os donos das lojas ou bancas não permitem tirar mais fotos, então ou você paga ou faz tudo na surdina!
Para chegar à Feira de San Telmo, não tem mistério, localizada na Defensa bem no começo da Plaza Dorrego, esta vai até o final lá bem próximo a Plaza de Mayo, funciona somente aos fins de semana, sendo domingo o seu dia mais frenético! Já a do Parque Rivadavia fica no bairro de Caballito, próximo à Estação de metrô linha A Acoyte, saindo da estação é só perguntar!
#visitbuenosaires #quartodeviagem #argentina #buenosaires #santelmo #caballito
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desenho clássico das várias placas da cidade de Buenos Aires.
Saímos de Salta pela tarde, pegamos um táxi do hostel até o terminal da cidade e pagamos algo em torno de 25$, esperamos um pouco e logo entramos no ônibus da empresa Chevallier, a passagem custou a fortuna de 425$ em um semi-cama com serviço incluído, quase desmaie de susto pelo preço da passagem, mas afinal seriam quase 24 horas só de ida pra capital portenha passando por várias cidades entre elas as já conhecidas Rosário e Córdoba.
E como a lei de murphy impera em nossas vidas, justamente as nossas poltronas não tinham encosto de pé, e isso minha gente é o inferno na terra. Em hipótese alguma, nunca se esqueça de verificar se a poltrona vem com o encosto, isso minimizará e muito o desconforto da viagem.
estações do metrô portenho, amor eterno 💛
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Voltando com os posts da Argentina… mais precisamente sobre o noroeste do país, na pitoresca cidade de Salta. Nem acreditamos quando chegamos enfim à cidade. Há tempos tínhamos vontade de ir pra lá, já tínhamos visitado algumas cidades do Cuyo em 2006 e 2008, mas agora chegou a vez do incrível noroeste.
Com a facilidade (ou não) de estar vindo da Bolívia, decidimos ficar lá uns dias, passamos também por outras cidades vizinhas como Jujuy, Catamarca, Santiago del Estero e Tucumán. O Noroeste é lindo, valeu mesmo a pena passar por lá. A cidade de Salta é o ponto base para conhecer o Noroeste argentino, está ao norte da província de Jujuy e da Bolívia, ao leste com o Paraguai e as províncias argentinas do Chaco e de Formosa, e, por fim, ao sul com o Chile e as demais províncias de região.
Desde o frio dos Andes e da Puna até sua selvas subtropicais, Salta está inserida entre montanhas, vales férteis de sol e temperatura agradável o ano todo. Assim que chegamos, nos instalamos e logo saímos para comer uma parrillada argentina (o famoso churrasco). Conhecer a cidade à noite é um programa imperdível, a cidade fica linda e a Catedral ainda mais. A Plaza 9 de Julio é o ponto principal da cidade, uma das mais bonitas e arborizadas da Argentina.
Catedral Basílica de Salta y Santuario del Señor y la Virgen del Milagro.
A hospitalidade provincial salteña qualifica a sua rica herança cultural, que se expressa com música folclórica e religiosa. Salta foi historicamente importante, porque, em seu território, foram lutadas as principais batalhas pela independência da Argentina e, muito antes da descoberta das Américas, foi o berço da rica cultura pré-colombiana. As casas antigas e quintas, agora transformadas em albergues, convidam à aventura. Infelizmente o nosso hostel não era tão assim aventureiro.
Observamos a predominância da arquitetura colonial do país, representado pelos edifícios históricos como o Cabildo, a linda Catedral, a Casa de Hernández, entre outros. Essa linda e pitoresca cidade, vai deixar saudades.
Ficamos no El Argentino Hostel, a reserva foi feita quando ainda estávamos em Uyuni na Bolívia. Um dos mais baratos, porém não tão agradável. Ficamos em um quarto de casal com cama grande e televisão com vários canais latinos, incluindo um dos meus preferidos, o Canal de las Estrellas (canal mexicano de novelas). Não indico de maneira nenhuma essa espelunca, pois apesar do quarto de casal, o local é um pulgueiro e bastante sujo, o café da manhã é razoável, mas o lugar infelizmente não agradou. Logo farei um post sobre o Hostel de Salta!
De qualquer maneira, faça uma busca nos sites do Hostelworld ou do Hostelbookers e procure um local melhor para se hospedar na cidade, são várias opções; o nosso azar foi todos os lugares estarem lotados. Se for ficar em algum hotel não deixe de fazer a reserva pelo nosso link amigo aqui no blog!
Depois de Salta, iríamos mais uma vez a uma das nossas cidades preferidas, La Ciudad de la Furia, Buenos Aires.
O trajeto demorou exatas 24 horas e chegamos às 13h30 mais ou menos hora local! Essa seria a nossa sexta vez na capital argentina, um lugar em que nos sentimos como em casa! Adiós Salta, pronto nos vemos!
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Continuando..
O Deus principal está dentro do Museu, já que ele é realmente muito grande, estava em La Paz há alguns anos, mas foi transportado ao lugar ao qual pertencia antigamente. Em La Paz esse sagrado Deus ficava na frente do estádio de futebol da cidade, e era alvo dos fanáticos torcedores que não respeitava sua presença ali. Alguns especulam que o nome moderno “Tiwanaku” é relacionado ao termo Aymará que significa “pedra no meio”, em alusão à crença de que ficaria no centro do mundo.
A cidade cobriu uma extensão máxima de seis quilômetros quadrados e teve no apogeu estimados quarenta mil habitantes. Seu estilo de cerâmica sem igual é encontrado numa vasta área que cobre a moderna Bolívia, Peru, o norte do Chile e a Argentina. No entanto, é difícil dizer se a presença desta cerâmica atesta o poder político desta civilização sobre esta área ou somente atesta sua influência cultural e comercial.
É considerada também uma cultura precursora das grandes construções megalíticas da América do Sul, cortando, entalhando ou esculpindo pedras pesando até cem toneladas, encaixando-as umas às outras com uma precisão e engenhosidade raramente encontradas mesmo na posterior arquitetura inca.
Algumas das fotos do Sítio Arqueológico de Tiahuanaco, do Deus e das escavações em andamento.
A originalidade do estilo da arte Tiwanaku, como a Porta do Sol, é perceptível com o estilo da cultura Huari, certo que ambas as culturas definem o período das culturas pré-incaicas, parecendo que ambas foram precedidas pela cultura Paracas que floresceu na bacia norte do lago Titicaca.
Nota-se que, apesar de aparentar estar bem cuidado, o sítio arqueológico de Tiwanaku encontra-se em mau estado de conservação e não recebe uma devida manutenção por parte dos governantes, pois já sofreu o saque de escavadores amadores em busca de preciosidades desde a queda da cidade. Esta destruição continuou no século XIX e início do século XX com ações como a redução das pedras monumentais em britas para a construção de ferrovia e o seu uso como alvo de tiro em exercício militar.
Infelizmente não consegui tirar fotos dentro do templo, mas é uma das visitas mais impactantes.
O dia já começava bem, acordamos cedinho, por volta das 07hs e esperamos a van que iria nos levar até as ruínas de Tiwanaku ou Tihuanaco, que fica nas aforas de La Paz. Levamos mais ou menos 2 horas e passamos por lindas paisagens do altiplano boliviano. Chegando às ruínas, é necessário pagar uma taxa de 80 bolivianos para a entrada no Museu e no Sítio Arqueológico, isso contando que já tinhamos pago 80 bolivianos pelo transporte.
Puerta del Sol, um dos ícones da cidadela, entrada do sítio arqueológico, fotos do Deus Tihuanaco.
Assim que chegamos ao local, fiquei muito feliz, pois já tinha visto algumas fotos e realmente as ruínas eram muito grandes e bem cuidadas; o parque é imenso, e caminhamos com um guia excelente durante umas 2 horas, ele alternava as explicações entre inglês e espanhol. É um importante sítio arqueológico pré-colombiano, estudiosos classificam esta civilização como os mais importantes precursores do império inca, florescendo como a capital administrativa e ritualística de um grande poder regional por mais de 5 séculos.
O guia nos explicou a relação dos deuses na cultura Tiwanaku e de como eles se davam com os Incas, além de mostrar as figuras, pedras e todo o panorama da cidade, realmente uma aula de história ao ar livre.
Continuando no próximo post, mais fotos sobre a Civilização Tiwanaku.
Montevidéu é uma cidade muito tranquila e charmosa, alguns dizem que é uma mini Buenos Aires, eu acho ela muito mais que isso, com lindos parques, ruas e a sua inconfundível rambla, ótima para caminhar no inverno e tomar sol no verão. Caminhamos pelo centro, e descemos até a rambla na praia de Pocitos, lugar bastante conhecido pelo seu shopping e sua praia, é uma caminhada muito agradável.
palácio Salvo, a estátua do General Artigas e o teatro Solís.
A Ciudad Vieja e o Teatro Solís.
A cidade velha no centro de Montevidéu é o centro de partida pra conhecer o que há de melhor na capital uruguaia, são vários cafés, livrarias, feiras, além de ruas bem charmosas e o famoso Teatro Solís. Ali dá pra ir até a Puerta de la Ciudadela e apreciar a beleza da Plaza Independencia com a vista do lindíssimo Palácio Salvo, um dos mais altos da cidade.
ruas da Ciudad Vieja, teatro Solís, show do Nando Reis em cartaz.
Plaza Zabala, Mercado de Pulgas e o Mercado del Puerto.
Na feirinha de antiguidades do Boulevar Sarandí, bem na Plaza Matriz encontramos uma variedade imensa de produtos antigos e de coleção, comprei algumas coisas baratas como chaveiros e duas xícaras, essa feira se assemelha bastante ao Mercado de San Telmo em Buenos Aires. Já o Mercado del Puerto me lembrou bastante o Mercado Municipal de São Paulo, ali comemos bem e ficamos admirando o vai e vem dos uruguaios.
as cores do Mercado de pulgas de Montevidéu e o Mercado del Puerto.
La Rambla..
A rambla de Montevidéu não tem semelhança alguma com a rambla de Barcelona, são duas coisas distintas, pois a do Uruguai contorna o Río de la Plata e é um calçadão a la Copacabana, mesmo assim foi um dos passeios mais charmosos que fizemos por lá, deixe uma tarde de inverno ou de verão pra caminhar por lá e pensar na vida, são vários parques, parquinhos e gente bonita com seus patins e equipamento de mate a tiracolo.
La rambla uruguaia e os uruguaios com seu equipamento de mate.
Começamos na av. San José, uma das ruas próximas ao Hostel que nos hospedamos, o Red Hostel que infelizmente não era como esperávamos, logo depois seguimos até a Plaza de Cagancha e a Plaza Independencia onde está o Monumento ao General Artigas (um dos ícones uruguaios), bem ao lado está o Teatro Solís, e a Puerta de la Ciudadela adentrando a Ciudad Vieja. Aproveitamos e conhecemos o famoso Mercado de Pulgas de Montevidéu, ali você encontra de tudo, pode acreditar.
próximo ao Mercado del Puerto, Teatro Solís, Estádio Centenário, Plaza Zabala.
Depois de um tempo caminhamos pelo porto, e vimos algumas pessoas pescando e conversando, voltamos pela rambla e chegamos até a praia de Pocitos e a feirinha de Biarritz. Uma das coisas que mais me chamou atenção em Montevidéu é o equipo de mate que eles usam, em todo o lugar você vê um, no shopping, na rua, na praia, até na placa de pedestres, todos com a térmica e o mate a tiracolo, é incrível, só no Uruguai você presencia isso. Sentirei falta dessa cidade tão encantadora. Também fizemos uma viagem de ônibus pelo país e foi incrível.
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Pelo Tren de la Costa, você pode conhecer as outras cidades, nas paradas do percurso vemos San Isidro com sua linda igreja e o centro cultural Anchorena, além de outras como San Fernando, Boedo, Belgrano.
http://www.trendelacosta.com.ar/