Esse museu conseguiu bater o meu primeiro museu da lista que era o British Museum de Londres. Sem dúvida, é o museu mais completo em que já estive, e olha que ele é focado somente na cultura pré-hispânica mexicana. Já tive a sorte de conhecer vários museus pelo mundo, e este é um dos melhores. As salas Mexica, e Teotihuacana são de um detalhismo impressionante. A Piedra del Sol é um show à parte, e praticamente todas as salas têm algo especial e inconfundível. A fonte da entrada é magnífica.
Peças que eram utilizadas no jogo de futebol dos aztecas, detalhe que as cabeças passavam por ali.
O Simon se divertiu bastante e não queria deixar o museu de jeito nenhum, por ele voltaríamos no dia seguinte e no próximo. Neste museu você conhecerá mais da cultura do México e de suas civilizações, indico conhecer Teotihuacán e logo depois desfrutar do museu. O único problema é que em somente um dia não conseguimos ver tudo, assim voltamos no outro dia. Esse é um passeio que merece ser visto e revisto sem sombra de dúvidas.
São muitas salas, peças e artefatos de luta e caça, tudo muito detalhado e impressionante.
Algumas vezes é possível ver exposições itinerantes, a arquitetura do museu é espetacular, comprei algumas coisas na lojinha do museu e não me arrependi, eles oferecem algumas peças para coleção e muitos produtos artesanais. É obrigatório deixar a mochila no guarda-volumes, mas é tudo tranquilo e eles não cobram nada por isso. Não esqueça de colocar esse museu na sua lista quando visitar a Cidade do México, realmente não irá se arrepender.
Piedra do Sol, irmã, prima e marido na entrada do museu e os voladores de Paplanta.
São muitas as fotos que tirei por lá, algumas da Pedra do Sol azteca, e algumas da Sala Mexica, Teotihuacana e Tolteca. O Museu está localizado no Paseo de la Reforma bem no bairro de Polanco, fica próximo ao Bosque de Chapultepec, que em Nahuatl significa “colina do gafanhoto”, é uma grande colina no limiar da zona central da Cidade do México, encontra-se num dos extremos do Paseo de la Reforma.
Essa região é uma zona turística muito especial para os mexicanos e que data da era azteca, civilização que, na parte central da colina, se estabeleceu por volta do século XII, inclui-se o Bosque de Chapultepec que é o maior parque urbano da América Latina, onde se encontra também o Castelo de Chapultepec.
Detalhes e mais detalhes das salas no museu de antropologia, o “rei” e suas pedras preciosas cravadas pelo corpo.
O Castillo de Chapultepec é comparável em suntuosidade aos palácios da Europa, ali viveram o imperador Maximiliano e a imperatriz Carlota do México, é onde está também o Museu de História Nacional. O parque engloba também o Zoológico de Chapultepec, o parque de diversões La Feria e o Museu Nacional de Antropologia. Nesta área já foram encontradas ruínas de urnas funerárias do estilo Teotihuacán datados de cerca do século IV.
Diz-se que Huemac, o último imperador dos Toltecas, passou os seus últimos dias numa caverna em Chapultepec, após a queda da cidade de Tula. No século XIII, ele alojou os Mexicas, até que uma aliança Tepaneca que incluía Culiucán, Xochimilco e Azcapotzalco os forçou a sair do território. Uma das coisas que eu realmente acho incrível são os nomes mexicanos, eles são de uma suntuosidade e elegância sem tamanho.
Zoológico e a área do parque urbano de Chapultepec.
À época em que Tenochtitlán era a capital dos Astecas, a cidade ligava-se à Chapultepec por meio de um banco de areia, os líderes astecas tornaram a colina e a floresta circundante na sua escapatória real. O poeta-rei Nezahualcóyotl aqui construiu um palácio no século XV, bem como um aqueduto para transporte de água potável para a capital asteca. Hoje em dia, ainda se pode admirar uma escultura de Moctezuma I, embora em mau estado, cravada numa rocha de Chapultepec, perto da caverna onde, alegadamente, viveu Huemac.
Foi o rei espanhol Carlos I que declarou esse lugar como reserva natural em 1537. Durante a época colonial espanhola, os vice-reis da Nova Espanha estabeleceram o seu palácio no topo da colina, demolindo as estruturas pré-colombianas durante o processo. Mais tarde, em 1784, se construiu um castelo vice-real maior, o castelo de Chapultepec, como é conhecido hoje em dia. Nesse dia aproveitamos e conhecemos ainda o Bosque, o Castelo, o Zoológico e dois museus próximos, o de Artes e o de Antropologia.
Ali em Chaputelpec é um dos locais que as famílias mexicanas se reúnem, aproveitam os dias ensolarados e chuvosos, se confraternizam, é tocante ver como o parque lota e pode-se ver gente de todas as idades e condição social; nesse mesmo dia a chuva nos pegou desprevenidos e tomamos um baita banho, mas no final valeu muito a pena passar o dia inteiro passeando por lá.
Nota: Esse parque é gigantesco, portanto é bom se programar para aproveitar tudo o que ele tem a oferecer.