Posso dizer que esse foi um dos voos mais longos que já fiz, mas também um dos mais confortáveis. Viajei pela Qatar Airways em novembro de 2017 com um stopover em Doha e destino final em São Paulo. Minha saga começou em Birmingham na Inglaterra, como estava viajando com desconto de comissário, tive que esperar até o fechamento do voo e ter certeza que poderia voar, viajei com um desconto de quase 90% em um voo que custava mais de 2 mil libras, mas essa era só a primeira perna da viagem. Viajar com desconto tem seus perrengues, é preciso muita paciência e é claro, sorte. E com certeza ter um amigo comissário, obrigada @itsmeelvio
Tive sorte, pois até o meu assento era um seat comfort, não fui de executiva, mas tive muito espaço e ainda um encosto para os pés, isso fez a viagem de 16 horas bastante confortável. Meu voo BHX-DOH durou umas 7 horas e o serviço de bordo foi impecável, eles oferecem muita coisa, acho que pelo fato de Birmingham ser uma cidade bastante habitada por muçulmanos e árabes eles capricham no serviço. Esse é um voo diário e está sempre lotado.
Conheci Doha em novembro de 2017 em uma conexão da Qatar Airways com destino a São Paulo. Foi uma longa viagem, mas que valeu muito a pena pelo fato de ter conhecido um pouco do Oriente Médio. Além, é claro, de ter tido a oportunidade de viajar pela considerada melhor empresa aérea do mundo por vários anos. O serviço da Qatar é impecável, sem dúvida um dos melhores que já vi, e os comissários, além de muito simpáticos e prestativos, são muito elegantes.
estrada até o aeroporto, aeroporto Birmingham – BHX, aeroporto de Doha, trajeto DOHA – SP.
Oaeroporto de Doha é muito movimentado, é um dos grandes hubs do mundo, afinal, pela sua posição estratégica é uma ótima parada de conexão., não é à toa que dali saem vários voos para a Ásia e Austrália. No meu caso, não fui a nenhum dos dois, fiz uma parada por conta da minha passagem e tive a grande oportunidade de conhecer meus queridos amigos comissários.
Sempre tive muita vontade de conhecer a Suíça, mas precisamente Zurique e Berna, tanto por sua história, quanto por sua arquitetura. Então decidi unir três destinos e aproveitei para conhecer também Liechtenstein e Luxemburgo. E mesmo viajando sozinha posso dizer que foi uma das melhores viagens que fiz. Me surpreendi muito com todos os três destinos, mas Luxemburgo foi o mais impressionante, mas isso eu vou deixar pra falar no post sobre o país. Continue lendo “Um fim de semana por Zurique”
Depois da nossa incrível viagem por Copenhague e logo por Malmo na Suécia, o nosso próximo destino era Oslo na Noruega. No nossos voos multi destinos viajamos de Copenhague a Oslo com a Norwegian, o voo foi bem tranquilo, durou mais ou menos umas 2 horas e logo aterrisamos no aeroporto de Utland(OSL), dali até o centro é relativamente simples, pois pegamos o trem da empresa NSB que leva até a estação Oslo S, o nome da estação do aeroporto é Oslo Lufthavn, pagamos o valor de 184NOK pra duas pessoas que equivale a 73R$ mais ou menos (já falei como a Noruega é cara né).
Não viajamos pelo Airport Express Train – Flytoget que é o dobro do preço do trem comum, ele chega à estação em 20 minutos, compramos pelo sistema normal ferroviário e pagamos 92NOK pelo trecho, pela empresa NSB, na Escandinávia o lema é economizar, até o ônibus é caríssimo, o Flybussen da SAS que parte a cada 20 minutos e demora 50 minutos até o centro vale 160NOK.
Como iríamos ficar 5 dias na Escócia, decidimos ir até a outra cidade mais conhecida do país, Glasgow. A cidade não é tão charmosa quanto Edimburgo, mas tem seus atrativos, e se você tem mais de 4 dias por lá, não deixe de conhecer a cidade industrial. A maneira mais fácil e rápida para ir até lá de Edimburgo, é o trem. A empresa que faz o trajeto é ScotRail e o preço é ótimo.
Na última vez que fomosa Paris viajamos pelo Eurostar,e agora novamente, já expliquei toda a viagem em alguns posts de 2013. No nosso retorno, voltamos pela estação Gare du Nord, a mesma que você chega vindo de Londres, em 2013 eu voltei pela estação Brussels Midi, o procedimento é o mesmo, a imigração é feita na França ou em Bruxelas.
Compramos o billhete de ida e volta com dois meses de antecedência, portanto pagamos algo como 39£ na ida e 49£ na volta. Como tinha comprado o bilhete pela internet, antes do embarque já estava disponível pra buscá-lo na estação de trem nas máquinas self-services que ficam próxima a entrada do Eurostar. Aqui, bastante atenção, pois sem o cartão de crédito da compra é impossível pegar o bilhete! É recomendável chegar 1 hora antes, às vezes o trem atrasa, mas é melhor esperar do que perdê-lo!
Chegou o dia de bater perna pelo Central Park e pegar o ferry 0800 até Staten Island! Acordamos mais tarde, como umas 9 horas e tomamos café como de costume no Metrô Diner, logo pegamos o metrô na 103rd Street e partimos para o Terminal Whitehall!
Fica na linha 1, metrô South Ferry, do lado sai a balsa gratuita no Whitehall Terminal.
Como já disse o passeio é gratuito, fique esperto na hora de voltar, pois assim que a balsa chega em Staten Island, já tem outra saindo na direção oposta até Manhattan, isso caso não queira passear e conhecer um pouco da região. O passeio dura 25 minutos e dá pra tirar fotos incríveis.
Quando voltamos, conhecemos mais da região do Financial District, vimos o Charging Bull que não é nada demais, até aqui em Birmingham temos o Bullring, só que ele é menor é claro, e como a lenda diz, tem que passar a mão nos testículos do bicho pra atrair dinheiro, essa não deixei passar.
Os prédios dessa área são bem antigos e muito bonitos, se assemelha bastante à região de The City em Londres, é não tem como não comparar com a Inglaterra, até os nomes das cidades por aqui são as mesmas de lá, a colonização inglesa está presente em tudo!
No famoso Wall Street ainda é possível ver a Bolsa de Valores, além do Federal Hall Memorial.
Dali pegamos o trem de volta para o Upper West Side e terminamos o dia no Central Park. Achei que o Hyde Park perdeu feio pro Central Park, o parque é incrível, muito bonito e cheio de coisas pra se fazer, nos perdemos fácil lá, e até encontrar a saída demoramos vários minutos. Ainda deu pra ver o Strawberry Fields e o Dakota Building do outro lado da rua! Nosso terceiro dia estava terminado!
Já no dia seguinte teríamos nosso voo para Los Angeles, esses dias em Nova Iorque deixaram a gente com mais vontade de voltar e de quem sabe passar uma temporada pelos Estados Unidos!
Na primeira semana em Nova Iorque tomamos café em um diner americano bem perto do hotel, é um típico diner com decoração dos anos 50, fica bem perto do metrô da 103th street e se chama Metro Diner, (2641 Broadway) batíamos ponto ali todos os dias, sério, a comida é ótima, barata e o atendimento impecável, o mais legal era o refil de café, a maioria dos atendentes eram latinos e todos eram muito atenciosos.
Me surpreendi bastante com o atendimento nos Estados Unidos, ali é outro nível, é bem por isso que é obrigatório o pagamento da gorjeta.
Ia dormir na noite anterior sonhando com o café da manhã, bagel com cream cheese e torradas, o Simon sempre pedia o café americano completo. Já tenho planos de voltar a Nova Iorque e ficar mais próximo do centro, além é claro de conhecer mais dos arredores. Outra coisa que me surpreendeu positivamente foi o metrô nova-iorquino, achei barato e muito eficiente, muito bem sinalizado e funciona 24 horas, o único problema é a limpeza, nem tudo é perfeito!
Primeira parada, Times Square, ali sem dúvida é o coração da cidade e é incrível acreditar que se está pisando no lugar mais famoso do mundo. Telões, cores, luzes, propagandas, vídeos, tudo ao mesmo tempo agora, a Times Square é com certeza tudo o que falam dela e a sensação é de estar em uma televisão.
Nos próximos posts mais updates por Nova Iorque, One World Trade Center, ponte do Brooklyn, Lower East Side, Chinatown, Little Italy, Soho e Noho, além do Midtown, Upper West Side e Upper East Side.
Já virou rotina pegar o trem aqui na porta de casa e descer lá na Estação de Paddington em Londres, ainda mais agora que consegui um desconto incrível do Network Railcard. Eu ganho uns 33% de desconto na passagem, e , acreditem, isso é muito! Por exemplo, eu gastava em média 52£ ida e volta pra uma passagem com volta pra um mês de duração, se caso volte no mesmo dia ela fica reduzida a 43£.
Com esse desconto, agora eu pago 34£ e no segundo caso 28£, uma economia e tanto, o bom é que não preciso mais do Simon pra ganhar desconto na passagem, pois eu tenho dois tipos de cartões,o que mencionei primeiro e mais o Two Together da RailUK. Na verdade, o de estudante seria o mais viável, mas como ainda não estou estudando, consegui o da Network. Outra coisa, falando em trem, o meu mais novo vício é fazer caça palavras durante a viagem.
Bem, voltando ao final de semana, como já disse por aí, ainda tenho que pagar hospedagem, e é um parto toda vez pra encontrar um hostel bom; infelizmente, perdi a vaga pro Pub que sempre fico do lado da estação, que é até bonzinho e já falei sobre eleaqui: é bom e barato!
No último que fiquei, nunca mais quero passar ali perto, o Hyde Park Hostel em Bayswater é o pior hostel que já fiquei na minha vida, ganhou imbatível do Everton Hostel de Liverpool, infelizmente também não consegui vaga no Astor Quest que fica na rua abaixo deste último, pois eles só aceitam que você se hospede por mais de 2 noites, fique atento, pois a maioria dos hostéis em Londres praticam essa política.
Voltando ao muquifo, até já dei minha contribuição no Tripadvisor e não recomendo pra ninguém aquela espelunca!
Deixando de lado esse episódio à parte, o fim de semana foi muito produtivo, fiz umas comprinhas e até que enfim troquei de celular e peguei um iphone 6 na loja da Apple da Regent Street. Eu estava dividida entre o de 128GB e o de 64GB, mas acabei comprando o com mais espaço, agora sim não preciso mais transferir os arquivos e posso viajar tranquila pra gravar videos e tirar fotos!
Nunca precisou comprar aquele mini Ipad do Iphone 6 PLUS, aquele celular é gigantesco, com certeza iria cair da minha mão toda hora. Sendo assim, estou bastante feliz com a minha nova aquisição.
Além de bater perna pela Oxford Street como sempre, esse lugar me persegue, ainda tive tempo de ir de novo a Bricklane, passar pelo Spitafields Market e ainda andar umas horinhas pelo meu museu preferido, o British Museum, isso é claro na companhia da minha querida amiga Babi!
Já visitei vários metrôs pelo mundo e tenho até uma categoria aqui no blog só pra isso. O metrô moscovita conseguiu ser o mais estiloso, chique, ostentação de todos os que eu conheci! Além de ser sempre cheio, mostra realmente como vivem os russos, os vagões têm aparência antiga, mas estão em perfeito estado, esse meio transporta cerca de oito milhões de pessoas por dia com uma eficiência invejável desde a década de 1930.
Posso dizer, e confesso, que antes de entrar no metrô um medinho toma conta, pois é quase impossível entender as placas e o que eles dizem, e nem adianta, pois não tem nada escrito em inglês. Pra facilitar a minha vida, consegui um mapa em russo de um cara que entregava panfletos na rua e isso salvou a minha vida.
Com o mapa em russo, é muito mais fácil de se situar, o mapa em inglês não ajuda em nada, até porque as disposições das estações são em várias direções, nem sempre retangulares ou em linha reta, algumas são em rotatórias, passando por mais de uma estação ao mesmo tempo, ou seja, um rolo só! Consegui passar no teste no primeiro dia, e depois, achei até fácil, tudo é questão de costume. Esse metrô é um dos mais temidos pelos turistas, e isso é bem compreensível.
Felizmente, o melhor do metrô está nas estações e isso não precisa de tradução, são vários painéis, quadros, pinturas, mosaicos, bustos, uma aula de história ao ar livre!
Consegui uma revista TIME OUT Moscow no Dunkin’ Donuts e lá eles tinham um roteiro com as melhores estações do metrô.
A maior estação é Komsomolskaya, cujos painéis são uma autêntica aula de história russa.
Também a estação Mayakovskaya tem um teto de mosaicos que costuma deixar qualquer um de boca aberta.
O metrô de Moscou circula diariamente das 6h às 1h e,ao todo, são 12 linhas, em cores distintas, isso vai facilitar bastante a vida do passageiro, já que algumas estações comportam até quatro linhas, cada uma com um nome e uma cor diferente.
Pedir informações aos funcionários, nem tente ou só se você for fluente em russo, do contrário a conversa vai ser indecifrável. Os russos chamavam o metrô de os palácios do povo, pois assim eles teriam acesso a contemplar a alta arquitetura das estações.
Para sair do metrô, siga a placa Выход.
São muitas estações imperdíveis no metrô, eu tentei ver as mais conhecidas, e, no meio do caminho, tive gratas surpresas, como são muitas, é impossível conhecer todas.
De qualquer forma, são oferecidos vários passeios às estações, há guias especiais somente pra isso, bem como um site bem bacana que mostra quais estações visitar, além de oferecer um serviço especial guiado às estações mais famosas.
Estação Komsomolskaya
Estação Novoslobodskaya
Estação Park Pobedy
Mapa do metrô moscovita
Alguns posts e inspirações em outros blogs sobre o incrível metrô de Moscou:
Um dos meus metrôs preferidos, impossível não passear pelo metrô do Distrito Federal (não o de Brasília) e não se lembrar da música El Metro do grupo mexicano Café Tacvba. O Metrô da Cidade do México cobre as áreas central e norte e municípios do Estado do México, e é o quinto maior sistema de metrô em número de passageiros; também pudera, a Cidade do México é uma das mais populosas do mundo.
E como vai longe esse metrô, é possível ir ao aeroporto e até a cidades bem afastadas do centro como Coyoacán. A primeira linha do metrô cobria 16 estações e foi aberta ao público em 1969, desde então foram feitas várias expansões e ele está composto por 12 linhas, 195 estações em 225,9 km.
Dentre as estações, 106 são subterrâneas, 53 são de superfície e 16 são elevadas. Durante o horário de pico, os trens são invadidos constantemente por vendedores que vendem de tudo, desde CD’s piratas, livros, bugigangas em geral e é até possível ver apresentações pirotécnicas, uma vez vimos um homem rolando no chão com cacos de vidros, insano. Em algumas linhas, também, no horário do rush, os dois primeiros vagões são destinados a mulheres e crianças.Um ponto interessante é sobre a forma como foram criados os símbolos de cada estação. O norte-americano Lance Wyman, também criador do logotipo das Olimpíadas de 1968, idealizou os pictogramas para facilitar a identidade visual do local. Essa programação inclui o reconhecimento de cada estação por um símbolo, um ícone bem peculiar da cultura local, representativo ao nome da estação ou da área em que se situa.
Isso foi feito, pois, naquele período, havia uma porcentagem relevante de pessoas analfabetas, sendo assim, mais fácil para a população se guiar por um sistema baseado em cores e símbolos visuais. Além do nome da estação em si, a base para a escolha do símbolo pode levar em consideração a região onde ela se localiza, isso é uma das coisas mais geniais que já vi em um metrô.
Um exemplo é nessa estação da foto acima, o desenho da estação que é idêntico ao da pirâmide, é a do deus do vento Ehécatl que, na cultura dos aztecas, era um dos deuses mais venerados, a estação é a Pino Suárez. Alguns outros exemplos são:
Pontos de referência na área (um chafariz para a estação Salto del Água, referente à fonte que lá existe).
A tipologia (um coiote para a estação Coyoacán — o nome significa “lugar de coiotes” no idioma Nahuatl).
A história do lugar (na estação Juárez, o símbolo é a silhueta do presidente Benito Juárez).
Os pictogramas ou ícones exibem as cores da linha a que a estação cobre, as que cobrem duas ou mais linhas mostram cores de cada linha em listas diagonais, como na já citada Salto del Água.
Com a facilidade e reconhecimento dos pictogramas, tal sistema foi adotado, também, no Metrobus, o “Tren Ligero” e nos “Ferrocarrilles Suburbanos” da capital, bem como nos metrôs de Guadalajara e Monterrey. Com a redução das taxas de analfabetismo, o uso dos símbolos não se tornava mais necessário, mas como se enraizou na cultura e a iconografia representa bem vários pontos do D.F e seu transporte público, esta se fixou como característica distintiva mexicana.
O Brasil se inspirou nos moldes mexicanos e importou o sistema. Este é visto no metrô da cidade do Recife que os utiliza desde sua inauguração, em 1985. No México vá sempre de metrô, uma experiência única.
– Não deixe de reservar a sua viagem com nossos links parceiros como o Rail Europe,Hostelclub,Booking,Rentcars e o Weplann, pois além de garantir menor preço e qualidade, o blog continua oferecendo conteúdo exclusivo e original.
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Saí da Inglaterra de Eurostar e voltei de Eurostar, mas não pela França e sim pela Bélgica. O terminal da vez foi a Estação de Brussels Midi, voltei sozinha, a minha irmã ainda passaria novamente pela França e logo voltaria para Londres. O local é bem mais simples que a Estação de Londres já que o terminal St. Pancras International é gigantesco. Com o destino final em Bruxelas, todos os trens do Eurostar vão desembarcar nessa estação Midi, o metrô é dentro da estação, então sem problemas! A viagem durou mais ou menos 1h e 50 minutos, o trem pára em algumas estações pela Bélgica, França e em Dover na Inglaterra, além disso o trem passa pelas cidades francesas de Calais e Lille, esta primeira um dos postos de imigração mais cheios pra quem quer entrar no Reino Unido de carro ou ônibus. Como em Londres, a imigração foi feita em Bruxelas, então é preciso mostrar toda aquela documentação básica pra entrar no Reino Unido novamente.
Comprei o billhete de ida com dois meses de antecedência, portanto paguei algo como 39£, mas esse da volta comprei em cima da hora pra voltar direto de Bruxelas pra Londres, portanto saiu um pouco mais caro, 76€, a viagem durou mais de 2 horas, mas assim que cheguei o horário diminuiu 1 hora. Como tinha comprado o bilhete pela internet, antes do embarque já estava disponível pra buscá-lo na estação Midi nas máquinas self-services que ficam próxima a entrada do Eurostar. Aqui, bastante atenção, pois sem o cartão de crédito da compra é impossível pegar o bilhete! É recomendável chegar 1 hora antes, às vezes o trem atrasa, mas é melhor esperar do que perdê-lo! Até o banheiro já entrou no clima britânico!
O eurostar é um pouco diferente dos trens comuns na Inglaterra, é imprescindível fazer o check-in pelo menos 30 minutos antes, caso contrário, já era, é bem simples e é feito na hora de entrar na parte reservada ao Eurostar tanto na estação de St. Pancras, ou na Brussels Midi, ou na Gare du Nord em Paris. É necessário passar pela imigração também, o processo é mais ou menos igual ao dos aeroportos, portanto é preciso levar passagens que comprovem que vai deixar o país, reserva de hotel, enfim, tudo o que julgar obrigatório e que comprovem que não há intenção de permanecer no país de destino. Como já disse passei pela imigração francesa no terminal St. Pancras, e pela imigração inglesa no terminal Brussels Midi! O controle de segurança é mais simples do que o de aeroporto. Não há necessidade de se preocupar com o limite de 100ml de líquidos na bagagem, mas tanto nós como as bagagens, somos obrigados a passar pelo raio-x, depois de todo o procedimento, é só esperar na sala de espera do Eurostar, ali tem alguns bancos, cafés, caixas eletrônicos e lojinhas de souvenirs (inclusive comprei meu íma da Bélgica ali), além de ter wi-fi e várias tomadas espalhadas para usar o computador ou carregar o celular, alguns trens possuem tomadas próximas aos bancos, portanto bem tranquilo, caso o celular descarregue! O acesso a plataforma é feito através de uma escada rolante, já na plataforma é só procurar o vagão pelo número eletrônico no próprio trem. Como já falei antes, viajar de Eurostar é uma experiência bastante agradável e confortável, e pra quem já está acostumado a utilizar o trem na Inglaterra ou na Europa, não sentirá muitas dificuldades. O trajeto é curto e a paisagem é sem dúvida um dos atrativos da viagem. Site: http://www.eurostar.com/uk-en
Mais um metrô pra nossa lista viajante e o do momento é o de Bruxelas. A cidade, na época medieval, estava no meio da rota das grandes potências mundiais, França, Inglaterra e Alemanha. Tem-se a Grand Place, que é a praça principal da capital, local mais movimentado da cidade. Logo, com o tempo, as avenidas foram construídas sobre o rio Senne, ao longo dessas vias construiu-se a ligação ferroviária.
Como se espera de uma capital, Bruxelas é o centro do transporte nacional, sendo um dos pontos principais de ligação entre Luxemburgo, Amsterdã, Paris, Berlim e Londres. Portanto, o metrô foi um meio de transporte que veio modernizar a capital belga.
O metrô foi inaugurado oficialmente em 1976, embora as linhas subterrâneas conhecidas como pré-metrô já operassem desde a década de 1960. Uma rede de ônibus coletivo e trans também serve a cidade há tempos, o sistema interticketing consiste no portador do bilhete MIVB/STIB, que pode usar o trem ou ônibus de longa distância dentro dos limites da cidade.
Uma única viagem pode incluir várias etapas através dos diferentes meios de transporte. Os serviços de transporte regional são operados pelas empresas De Lijn, TEC e NMBS/SNCB, estas também operam as linhas que fazem ligação de Bruxelas com cidades vizinhas. Na atualidade, o metrô consiste de quatro linhas que perfazem um total de cerca de 50 km de comprimento com 69 estações.
Mapa do metrô de Bruxelas
A rede de metrô de Bruxelas evoluiu em grande parte a partir da adaptação da rede de pré-metro, nas zonas mais centrais, e da rede ferroviária da SNCB, nas zonas mais periféricas ou do subúrbios.
As linhas são divididas em: Linha 1 – Gare de l’Ouest/Weststation – Stockel/Stokkel; Linha 2 – Simonis (Léopold II) – Simonis (Elisabeth); Linha 5 – Erasme/Erasmus – Herrmann-Debroux; Linha 6 – Roi Baudouin/Koning Boudewijn – Simonis (Elisabeth).
De acordo com a reestruturação de 2009, as linhas 3 e 4 são linhas de pré-metro, que utilizam o eixo norte-sul e se misturam com as quatro linhas do metrô. A cidade tem estações ferroviárias menores em Bockstael, Bruxelas-Chapel, Bruxelas-Congres, Bruxelas-Luxemburgo, Bruxelas-Schuman, Bruxelas-Oeste, Haren, Haren-Sul e Simonis.
Na região de Bruxelas também existem estações de ferrovias em Berchem-Sainte-Agathe, Boitsfort, Boondael, Bordet (Evere), Etterbeek, Evere, Forest-Leste, Floresta-Sul, Jette, Meiser (Schaarbeek), Moensberg, Saint-Job, Schaarbeek, Uccle-Calevoet, Uccle-Stalle, Vivier d’Oie-Diesdelle, Merode e Watermael.
A primeira vista o metrô parece confuso, mas é bem fácil de se locomover por lá!
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O nosso mochilão europa está quase chegando ao fim, depois de mais de 1 ano de relatos, chegamos a Bruxelas, de lá eu ainda seguiria de volta pra Paris e depois Inglaterra pelo Eurostar, mas sobre estes dois últimos já falei por aqui! Agora morando na Inglaterra, fica bem mais fácil viajar por aqui e conhecer os lugares que ainda não conheço, próxima parada será Moscou em setembro! Eu já tive uma história bem próxima com a Bélgica, meu antigo namorado, antes do meu marido, é belga, então sempre tive muito carinho pelo país.
A cidade é a capital da União Europeia, possui 19 comunas, além de Flandres e a Comunidade Francesa. Os belgas, são sem dúvida, um dos povos mais cultos que já conheci, meu ex sabia fluentemente 7 línguas, inclusive o português, (se caso você esteja lendo isso aqui, olá e deixe de ser chato!) meu ex-aluno que morava em Brasília, também belga, falava 5, entre elas o neerlandês, holandês, francês e alemão, além é claro do português.
várias fotos pela cidade.
Bruxelas cresceu de uma fortaleza no século X, fundada por um descendente de Carlos Magno, para uma metrópole de mais de um milhão de habitantes, desde o final da Segunda Guerra Mundial, Bruxelas é um importante centro de política internacional. A presença das principais instituições da União Europeia, bem como a sede da Organização do Tratado do Atlântico Norte, a OTAN, fez da cidade uma sede poliglota de muitas organizações internacionais, políticos, diplomatas e de funcionários públicos.
Embora historicamente seja uma região de falantes do neerlandês, Bruxelas tornou-se uma cidade com cada vez mais falantes da língua francesa ao longo dos séculos XIX e XX. Hoje a maioria dos habitantes são falantes nativos do francês, embora ambas as línguas tenham estatuto oficial. A imigração de franceses contribuiu para o afrancesamento de Bruxelas; ambos os valões e expatriados de outros países, principalmente da França, vieram para Bruxelas em grande número.
Dadas as suas origens de língua holandesa e do papel que desempenha Bruxelas como a capital de um país bilíngue, a administração da região de Bruxelas-capital inteira é, em teoria, totalmente bilíngue, incluindo suas subdivisões e serviços públicos. Nas últimas décadas, devido à migração e ao papel internacional da cidade, Bruxelas é o lar de um número crescente de falantes de língua estrangeira. Uma das coisas que me lembro bem que o meu ex falava era que o Parlamento belga era coisa de doido e ninguém se entendia.
Os imigrantes falantes da língua francesa em Bruxelas são, principalmente, de dois países: França e Marrocos, tanto a imigração quanto o status de Bruxelas como a “capital da União Europeia” faz desta uma cidade cosmopolita. As comunidades de imigrantes falam muitas línguas, como o turco, árabe, berberes, espanhol, português, italiano, polaco, alemão e inglês. Isso é um dos motivos porque a cidade encontra-se na rota de imigração.
Bruxelas é conhecida por seu waffle, chocolate, batatas fritas e os seus inúmeros tipos de cervejas, a couve-de-bruxelas também é muito usado na gastronomia local e possivelmente se originou por lá, a culinária belga é conhecida entre os apreciadores como uma das melhores da Europa.
A cidade é tranquila, linda e vale muito a pena ser visitada, ficamos 3 dias por lá e foi mais do que suficiente, infelizmente pelo frio e a neve, não visitamos a cidade de Bruges, mas com certeza ficará para outra oportunidade!
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Saindo de Berlim, aterrissamos em Amsterdã! O Aeroporto da cidade é um dos melhores sem dúvida, grande hub da Europa, de lá saem vôos para todos os destinos do mundo. O Aeroporto Internacional de Amsterdã Schiphol é o principal aeroporto dos Países Baixos e localiza-se ao sudoeste de Amsterdã. Em 2005 foi o 9º aeroporto mais movimentado do mundo e o 4º da Europa em termos de passageiros, recebendo 44,163,098 milhões de passageiros. Devido ao imenso tráfego, algumas companhias aéreas de baixo custo decidiram mudar de aeroporto e em vez de ficarem em Schiphol, foram para Roterdã, em 2005 eram operados vôos para 568 cidades em 145 países em todo o mundo. Em 2007, o Aeroporto Internacional de Amsterdão Schiphol foi eleito o melhor aeroporto na Europa pela revista britânica Business Traveller, ele ainda é um dos principais aeroportos europeus, competindo em número de passageiros e tráfego de carga como os maiores aeroportos; Londres Heathrow, Barajas, Frankfurt e o aeroporto de Paris Charles de Gaulle. A sigla da IATA é a AMS!
O aeroporto internacional está localizado a 9 km (5.5 milhas) a sudoeste de Amsterdã, bem como o complexo situa-se perto da auto-estrada A4, que liga com Amsterdão, Roterdão e A Haia. Dali pegamos um transfer para o nosso hostel, foi mais caro que a passagem de avião! Assim como a maioria faz deveríamos ter usado o trem, mas a preguiça e o frio nos venceram. É possível usar o trem, há um específico direto à Estação Centraal, 15 minutos e o preço: 3,80€. Há trens diretos inclusive para as cidades de Utrecht, Amsterdam Centraal Station, Leiden, La Haya, Delft e Rotterdam, como também para Berlim, Hannover e Leipzig. Do aeroporto fomos direto ao nosso hostel, um dos piores da viagem, o Flying Pig Hostel, mas sobre este falarei depois!