visitamos o centro do Rio, Cinelândia, Carioca, Santa Teresa e a Zona Portuária.
Continue lendo “Centro e Santa Teresa, Rio; BRAZIL – 🇧🇷 | MY WALK 2022 (4K) #17”
visitamos o centro do Rio, Cinelândia, Carioca, Santa Teresa e a Zona Portuária.
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Os vídeos de WALKING são uma febre no canal e nada melhor do que colocá-los aqui no blog, essa série serão vídeos de walking, cycling e driving por vários lugares do mundo, no vídeo de hoje iremos até ao Corcovado no bairro do Cosme Velho no Rio de Janeiro. Fique atento que serão vários locais pelo mundo.
Continue lendo “Rio de Janeiro, Cristo Redentor; BRAZIL – 🇧🇷 | MY WALK 2022 (4K) #16”
Os vídeos de WALKING são uma febre no canal e nada melhor do que colocá-los aqui no blog, essa série serão vídeos de walking, cycling e driving por vários lugares do mundo, no vídeo de hoje iremos até ao Pão de Açúcar no bairro da Urca no Rio de Janeiro. Fique atento que serão vários locais pelo mundo.
Continue lendo “Rio de Janeiro, Sugarloaf Mountain / Walking; BRAZIL – 🇧🇷 | MY WALK 2022 (4K) #15”
A primeira viagem internacional nunca se esquece. Assim aconteceu, após muitos anos de pesquisa e estudo da língua espanhola, decidimos (Flávia e eu) visitar os países vizinhos. A primeira parada foi em São Paulo, visitamos nossa prima e tios e, como a ansiedade era muita, resolvemos sair para aproveitar os dias da estadia. Passeamos pela 25 de Março e compramos muitos cacarecos e afins.
Três dias depois, fomos por via terrestre à Argentina com a Empresa “Crucero del Norte”, a viagem não é cansativa devido ao conforto do ônibus “coche cama” e teve duração de mais ou menos 33 horas. Eu fiquei impressionada com o ótimo atendimento da empresa se comparado ao preço do serviço (em torno de 180R$ ida), procuramos ir de ônibus pois queríamos muito conhecer o interior sulista e as províncias argentinas. Após passar por várias cidades do Paraná como Cascavel e Maringá, chegamos a Foz do Iguaçu, porta de entrada para a Argentina.
clássico letreiro do Caminito que foi modificado em 2012.
Na fronteira com a Argentina, conheceríamos ainda as cidades de Villazón e La Quiaca! Já no noroeste argentino Salta, Pumamarca, Humahuaca, Tilcara e Jujuy com suas quebradas e paisagens desérticas! Terminamos a nossa rota em Buenos Aires indo até a cidade de La Plata, de lá voltamos ao Brasil pelo sul do país, conhecendo mais da nossa realidade!
Sobre valores gastamos em média de 2 a 3 mil reais!
O país mais barato sem dúvida é a Bolívia, e o mais caro é o Peru, a Argentina não é mais barata como antigamente, mas ainda assim essa foi uma das viagens mais baratas!
Lembrando que viajamos por 32 dias!
Mais info sobre os gastos estão nos posts específicos sobre cada cidade!
Passagem Brasília/Santa Cruz de la Sierra/ida (GOL): 580R$
Hospedagem: 358R$ (6 Hostéis), Transporte local: 180R$, Comida: 195R$,
Passagens (voltas e entre as cidades): 785R$, Passeios: 255R$
Passagem Buenos Aires/São Paulo (Ônibus/Crucero del Norte): 250R$
São Paulo/Brasília (Ônibus/Real Expresso): 150R$
Total: 2.353R$ ou 700£!
Quem me conhece sabe que eu sou fã de estações de trem e de metrôs. Isso soa bem esquisito é verdade, mas depois de viajar bastante por aí e conhecer várias pelo mundo esse é um dos “pontos turísticos” mais legais que eu gosto de conhecer. Cada metrô ou estação de trens no mundo é única. É verdade que muitas copiam o modelo inglês que foi o pioneiro, em Brasília o metrô é realmente bem simples, temos somente 2 linhas e algumas poucas estações. Lembro que um dos primeiros metrôs que conheci lá por 2002 foi o de Buenos Aires, pra mim parecia imenso, bem maior que o de São Paulo ou do Rio.
Depois do subte, como é chamado pelos portenhos, tive essa grande vontade de conhecer vários metrôs pelo mundo, e o de Buenos Aires era um dos meus preferidos. Até hoje guardo os inúmeros cartões de papéis com propagandas do cinema ou da televisão ou das equipes de futebol, os argentinos não estão nenhum um pouco ligando pra sustentabilidade, ponto para os colecionadores e viajantes de plantão que podem pelo menos guardar o bilhete do metrô mais charmoso da América Latina.
Na última vez em que estive em Buenos Aires, mais precisamente em janeiro de 2012, notei como o sistema de metrô decaiu muito e como a passagem aumentou astronomicamente. O metrô está bem mais sujo, bagunçado e decadente, porém ainda é possível relembrar aquele charme dos tempos áureos no começo dos anos 2000. Falando sobre o sistema, o Metropolitano de Buenos Aires, que é chamado de Subte, foi a primeira linha da América Latina, inaugurado em 1913, ainda é possível ver os vagões que foram usados nos anos 20, eles estão na linha (A), azul clara, e são bem antigos, a porta não é automática e às vezes dá um frio na barriga tentar abri-la e ficar preso do lado de dentro.
A primeira linha foi inaugurada em 1913 e fazia parte do que é hoje as estações da Plaza de Mayo até a Plaza Miserere. A rede de metrô atualmente é composta por 6 linhas que vão das letras A à E e a H, e são identificadas por cores, que vão desde a amarela, verde, vermelha e violeta. Linha A celeste (azul claro), B vermelha, C azul, D verde, E violeta, e a H amarela. Futuramente serão incluídas as linhas F, G e I. Quando visitar a capital argentina, não deixe de ir ao metrô e guardar como lembrança alguns de seus vários bilhetes customizados. Outra curiosidade são as várias pinturas, quadros e grafitis espalhados tanto pelas estações quanto pelos vagões de trem. Algo bem urbano e vanguardista.
Viajar por aqui é uma experiência única, agradável e às vezes estressante, mas sem dúvida é um aprendizado, te dá bagagem para vôos mais altos como a Europa, um Mochilão Ásia ou até uma RTW, não deixe de conhecer a Argentina.
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Antes de voltarmos ao Brasil pela Argentina, visitamos a linda e pitoresca cidade de La Plata, que sem dúvida era um dos lugares que mais eu tinha vontade de conhecer! E por que La Plata? Lá aconteceu o estopim (um dos na verdade) que desencadeou um dos episódios mais tristes da história Argentina. O sequestro de vários estudantes que foi conhecido na época como La Noche de los Lápices, os estudantes foram torturados e mortos e até hoje não se sabe muito bem o paradeiro deles. O filme é espetacular e recomendo bastante, assisti esse filme quando fazia espanhol na faculdade, o trabalho era ver as diferentes entonações, sotaques e gírias entre os argentinos e o resto da América Latina.
La Plata é a capital de Buenos Aires, a cidade foi fundada em 1882 e é considerada uma cidade universitária! Tirando a arquitetura, a cidade me lembrou muito Brasília, pois os endereços são em números não em nomes como em muitas das cidades latino-americanas. Os principais pontos turísticos da cidade são a Plaza Moreno, o Museu de Ciências Naturais, o Zoológico Municipal, além do Cabildo e da Catedral de La Plata.
Muitos fazem confusão com Mar del Plata, porém esta cidade nada tem a ver com a outra cidade litorânea. Para ir até La Plata, os ônibus saem do lado de fora do Terminal Retiro é só perguntar de onde saem ônibus para La Plata e pronto! A fila de ônibus está próximo a saída da estação de metrô Retiro.
A Catedral de La Plata é uma das mais bonitas que já vi, não fica devendo em nada às Catedrais europeias. Ela é chamada de Catedral Metropolitana de La Plata de la Inmaculada Concepción e foi o primeiro templo católico da cidade, é uma das maiores da América Latina, e está localizada na Plaza Moreno.
Outra coisa que me lembra muito La Plata é o clipe da banda de rock argentino Los Piojos, eles fizeram um show ao vivo na cidade e gravaram o vídeo da música Ando Ganas, um das minhas preferidas da banda!
Depois de passar o dia na cidade, fomos até o Terminal de buses de La Plata e pegamos nosso ônibus de volta pra grande Buenos Aires, a Argentina sempre nos deixa saudades.
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Assistir a um jogo nesse estádio é uma experiência incrível, como em vários shows de rock argentino, os “hinchas “como são chamados os torcedores, levam bandeiras, fogos de artifícios e vários artefatos, incluindo aí facas e até armas. Vários incidentes já foram registrados e brigas de torcedores são comuns, portanto tenha bastante cuidado se quer ver um jogo dos arqui-inimigos Boca X River. Outro fator que não ajuda de nenhuma maneira são as ruas em volta do estádio, bastantes perigosas à noite, essa região infelizmente está muito descuidada, tenha bastante cuidado ao andar por lá, já que são relatados vários incidentes.
Aos amantes do futebol e rock argentino, uma das bandas que representa bastante essa fusão! Los Piojos, eles de novo, com o clássico Maradó, música em homenagem ao grande jogador argentino, Maradona!http://www.youtube.com/watch?v=ATgnkofnFvw
Algumas fotos que tirei quando fui ao estádio em 2006, 2008 e 2012! Quer saber mais sobre o estádio e os tours? Não deixe de ler o post super completo da Vivi, no Vivi na Viagem!
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E pensa que foi fácil tirar essas fotos aí? Nem um pouco, em qualquer lugar turístico os donos das lojas ou bancas não permitem tirar mais fotos, então ou você paga ou faz tudo na surdina!
Para chegar à Feira de San Telmo, não tem mistério, localizada na Defensa bem no começo da Plaza Dorrego, esta vai até o final lá bem próximo a Plaza de Mayo, funciona somente aos fins de semana, sendo domingo o seu dia mais frenético! Já a do Parque Rivadavia fica no bairro de Caballito, próximo à Estação de metrô linha A Acoyte, saindo da estação é só perguntar!
#visitbuenosaires #quartodeviagem #argentina #buenosaires #santelmo #caballito
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Puerto Madero é um dos lugares mais bacanas de Buenos Aires, o bairro foi reconstruído nos antigos armazéns transformados em bares, restaurantes e discotecas com tudo muito moderno e bonito, o premetro e as gruas, um espetáculo. É uma área muito badalada, com lindos hotéis e restaurantes.
Aqui também fica a PUC Argentina, o Museu e Barco Fragata Sarmiento, o Cassino, além do Yatch Club, a Ponte de la Mujer e a Estação do Buquebus. Depois de ir ao lugares já batidos, voltamos a Puerto Madero e ao Caminito (mais turístico impossível), ao lado do porto é possível ver uma belíssima estátua do Gardel, ali próximo está o já conhecido Barco da Fragata Sarmiento!
É claro que além desses bairros mais conhecidos, há muito mais para se conhecer em Buenos Aires, bairros de Belgrano, onde está o bairro chinês portenho, a Chinatown, Balvanera onde está o famoso Once, é como uma 25 de março ou Saara, mas com um pouco mais de classe. Aqui têm várias lojas de roupas, acessórios e coisas em geral, além do shopping mais estiloso da região o El Abasto.
Em Caballito estão os dois mais importantes parques da região o Parque Rivadavia, com seus livros e feiras, para chegar até lá tome o metrô até a Estação Acoyte e o Parque Centenário com o Observatório e o Anfiteatro. Pra quem é fã de comprar livros, CD’s e DVD’s originais ou de MP3 procure por toda a Corrientes, Lavalle e na Feira do Parque Rivadavia onde você encontra inúmeros títulos, além de CD’s de rock argentino e filmes. Em Mataderos tem a feira típica dos Gaúchos e o Museo Criollo de los Corrales.
O Caminito, bem o Caminito, todo mundo conhece, até quem nunca foi na Argentina, sabe desse bairro. Além de ser a casa d e um dos grandes times de futebol da cidade, o Boca Juniors, é onde estão as casinhas coloridas mais famosas do mundo! É um dos pontos turísticos mais clichês e batidos da Argentina, lá você irá encontrar milhares de turistas e milhares de argentinos tentando vender seu peixe, seja dançando tango, vendendo lembranças ou tentando te assaltar!
O Caminito já é patrimônio cultural da cidade, um antigo porto caindo aos pedaços que virou um lugar de grande valor cultural e turístico, o famoso bairro colorido e portuário às margens do Riachuelo, que separa Buenos Aires do subúrbio de Avellaneda, ali estão as típicas lojinhas, restaurantes e várias demonstrações de arte, danças, exposições além do Estádio do Boca, o La Bombonera que fica entre as ruas Brandsen e Del Valle Iberlucea, ali perto tem o Museo de la Pasión Boquense e o Museo de Quique. Infelizmente a loja oficial da Havana bem na entrada da rua, tirou o seu logo clássico e oficial e colocou no lugar um bem bonito, mas que não chega nem aos pés do original!
desenho clássico das várias placas da cidade de Buenos Aires.
Saímos de Salta pela tarde, pegamos um táxi do hostel até o terminal da cidade e pagamos algo em torno de 25$, esperamos um pouco e logo entramos no ônibus da empresa Chevallier, a passagem custou a fortuna de 425$ em um semi-cama com serviço incluído, quase desmaie de susto pelo preço da passagem, mas afinal seriam quase 24 horas só de ida pra capital portenha passando por várias cidades entre elas as já conhecidas Rosário e Córdoba.
E como a lei de murphy impera em nossas vidas, justamente as nossas poltronas não tinham encosto de pé, e isso minha gente é o inferno na terra. Em hipótese alguma, nunca se esqueça de verificar se a poltrona vem com o encosto, isso minimizará e muito o desconforto da viagem.
estações do metrô portenho, amor eterno 💛
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Ficamos no El Argentino Hostel na cidade de Salta, localizada no noroeste argentino. Não tinha intenção nenhuma de ficar nesse lugar, mas fazendo uma pesquisa rápida numa “lan house” em Uyuni, encontrei algumas referências no Hostelworld. Como foi difícil achar vaga nessa época em Salta, da lista de 5 hostéis só o Argentino tinha vaga, os outros que eram bem melhores estavam lotados.
Como a hospedagem seria dali a 2 dias, resolvi arriscar. Foi um dos mais baratos que encontrei, infelizmente foi um dos piores hostéis onde já me hospedei, só não perde até hoje pro campeão, o Everton Hostel de Liverpool.
O lugar não é nem feio, os quartos são até agradáveis, mas o lugar não bateu!
O Hostel: ficamos em um quarto de casal com cama grande e televisão com vários canais latinos, incluindo um dos meus preferidos, o Canal de las Estrellas, além do TLNovelas. Se fosse pra indicar para algum amigo ou conhecido não o faria, pois o lugar é uma espelunca. Apesar do quarto ser de casal é bastante sujo, algumas roupas de cama estavam molhadas e tudo fedia a mofo. O café da manhã era razoável, mas o lugar infelizmente não me agradou. Os atendentes são terríveis e não são muito de conversa. O wi-fi deles é horrível e não consegui conectá-lo com eficiência.
De qualquer maneira, faça uma busca nos sites do Hostelworld ou do Hostelbookers e procure um local melhor para se hospedar na cidade. Falaram-nos de um outro hostel que era muito bom, mas como já tinha pagado a diária resolvemos ficar! Se resolver ficar em algum hotel pela cidade não deixe de reservar o hotel pelo link aqui no blog.
O Café da Manhã: não gostei muito, não! A sala comum é muito bagunçada, a cozinha idem, há muito barulho e não tivemos muita sorte com um grupo de americanos que zoneavam o tempo inteiro. Eles oferecem pães, doce de leite, suco, chá, café e só.
A localização e como Chegar: está a algumas quadras (várias) da Plaza 9 de Julio. Próximo ao Hostel, tem um Carrefour e algumas lojas de roupas; no caminho é possível encontrar bancos e já próximo ao centro estão as casas de câmbio. Infelizmente não conseguir trocar libras em Salta, eles só trocam em Buenos Aires. Portanto, leve dólares ou até reais (que valem o mesmo que o peso argentino). Felizmente tinha o meu cartão e consegui sacar dinheiro. A rua do hostel é a Calle Alvarado 1077.
Como não tinha ideia de onde ficava a rua, chamamos um táxi já no Terminal de Salta, gastamos algo em torno de 15$ pesos. Bastante barato! Pra voltar ao Terminal, pedimos um táxi no próprio hostel e saiu um pouco mais caro 25$ pesos. Não tenho intenção de voltar ao Noroeste, mas, se algum dia o fizer, certamente escolherei outro local para me hospedar em Salta. Acho que pelo fato de estarmos muito cansadas com a viagem e por passar várias horas em ônibus queríamos um lugar mais tranquilo e mais limpo. Pra mim, limpeza é imprescindível. A única coisa boa do hostel foi ter conhecido um grupo de brasileiros que estava viajando pelo noroeste e fazendo os passeios às cidades vizinhas.
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Voltando com os posts da Argentina… mais precisamente sobre o noroeste do país, na pitoresca cidade de Salta. Nem acreditamos quando chegamos enfim à cidade. Há tempos tínhamos vontade de ir pra lá, já tínhamos visitado algumas cidades do Cuyo em 2006 e 2008, mas agora chegou a vez do incrível noroeste.
Com a facilidade (ou não) de estar vindo da Bolívia, decidimos ficar lá uns dias, passamos também por outras cidades vizinhas como Jujuy, Catamarca, Santiago del Estero e Tucumán. O Noroeste é lindo, valeu mesmo a pena passar por lá. A cidade de Salta é o ponto base para conhecer o Noroeste argentino, está ao norte da província de Jujuy e da Bolívia, ao leste com o Paraguai e as províncias argentinas do Chaco e de Formosa, e, por fim, ao sul com o Chile e as demais províncias de região.
Desde o frio dos Andes e da Puna até sua selvas subtropicais, Salta está inserida entre montanhas, vales férteis de sol e temperatura agradável o ano todo. Assim que chegamos, nos instalamos e logo saímos para comer uma parrillada argentina (o famoso churrasco). Conhecer a cidade à noite é um programa imperdível, a cidade fica linda e a Catedral ainda mais. A Plaza 9 de Julio é o ponto principal da cidade, uma das mais bonitas e arborizadas da Argentina.
Catedral Basílica de Salta y Santuario del Señor y la Virgen del Milagro.
A hospitalidade provincial salteña qualifica a sua rica herança cultural, que se expressa com música folclórica e religiosa. Salta foi historicamente importante, porque, em seu território, foram lutadas as principais batalhas pela independência da Argentina e, muito antes da descoberta das Américas, foi o berço da rica cultura pré-colombiana. As casas antigas e quintas, agora transformadas em albergues, convidam à aventura. Infelizmente o nosso hostel não era tão assim aventureiro.
Observamos a predominância da arquitetura colonial do país, representado pelos edifícios históricos como o Cabildo, a linda Catedral, a Casa de Hernández, entre outros. Essa linda e pitoresca cidade, vai deixar saudades.
Ficamos no El Argentino Hostel, a reserva foi feita quando ainda estávamos em Uyuni na Bolívia. Um dos mais baratos, porém não tão agradável. Ficamos em um quarto de casal com cama grande e televisão com vários canais latinos, incluindo um dos meus preferidos, o Canal de las Estrellas (canal mexicano de novelas). Não indico de maneira nenhuma essa espelunca, pois apesar do quarto de casal, o local é um pulgueiro e bastante sujo, o café da manhã é razoável, mas o lugar infelizmente não agradou. Logo farei um post sobre o Hostel de Salta!
De qualquer maneira, faça uma busca nos sites do Hostelworld ou do Hostelbookers e procure um local melhor para se hospedar na cidade, são várias opções; o nosso azar foi todos os lugares estarem lotados. Se for ficar em algum hotel não deixe de fazer a reserva pelo nosso link amigo aqui no blog!
Depois de Salta, iríamos mais uma vez a uma das nossas cidades preferidas, La Ciudad de la Furia, Buenos Aires.
O trajeto demorou exatas 24 horas e chegamos às 13h30 mais ou menos hora local! Essa seria a nossa sexta vez na capital argentina, um lugar em que nos sentimos como em casa! Adiós Salta, pronto nos vemos!
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Assim que chegamos às 06hs da manhã na cidade de Villazón, entramos em desespero e fomos procurar a empresa Balut, já que essa era a empresa mais indicada pelos sites e mochileiros que eu consultei. Felizmente demos muita sorte dessa vez. Compramos nossa passagem pela fortuna de 175 pesos argentinos, e o ônibus oferecido era um verdadeiro semi cama, já que estávamos em território argentino, aleluia!! Depois de comprar a passagem e trocar algum dinheiro, eu não tive sorte para trocar libras nem em La Quiaca e nem em Salta, minha irmã trocou alguns dólares para mim. Ou seja, se você for inglês/morar na Inglaterra ou tiver libras, nem tente usar em La Quiaca ou Salta, eles não trocam em banco nenhum.
Fomos andando até a fronteira para atravessar, mais ou menos uns 10 minutos, foi quando eu vi uma fila imensa de mais de 1 quilomêtro, andando a passo de tartaruga é claro. Detalhe que nosso ônibus sairia da rodoviária de La Quiaca às 08h50, então estávamos perdidas. Foi aí que uma senhora nos salvou, eu não sei o que ela fez, mas colocou a gente bem na frente da fila e então esperamos uma 1 hora e meia ao invés de 8 horas, como alguns amigos, mochileiros tinham ficado e nos falado anteriormente.
Foi por causa da empresa e dela que conseguimos atravessar em tempo, quando chegamos à cabine de imigração, somente uma janelinha funcionava, e eu fiquei pensando naquele povo todo que estava na fila esperando há horas. Pois bem, já sabia que tinha perdido o ônibus das 9 horas, pois chegamos à imigração argentina às 08h30 e ônibus sairia às 08h45, a rodoviária estava um pouco longe de onde estávamos, tínhamos que pegar um táxi. Corremos tanto que não entendo até hoje como conseguimos embarcar naquele ônibus, foi realmente muita sorte e agradeço até hoje aquela senhorinha, pois sem ela estaríamos esperando até hoje (brincadeira né!).
Depois de embarcar fomos de La Quiaca até Salta em mais ou menos umas 07 horas e chegamos por volta das 17 horas na cidade de Salta la Linda, até que enfim Argentina!!