Madame Bovary!


Madame Bovary, L’Histoire..
Madame Bovary é um romance escrito por Gustave Flaubert que resultou num escândalo ao ser publicado em 1857. Quando o livro foi lançado, houve na França um grande interesse pelo romance, pois levou seu autor a julgamento.
Ele foi levado aos tribunais acusado de ofensa à moral e à religião, num processo contra o autor e também contra Laurent Pichat, diretor da revista Revue de Paris, em que a história foi publicada pela primeira vez, em episódios e com alguns pequenos cortes. A Sexta Corte Correcional do Tribunal do Sena absolveu Flaubert, mas o mesmo procedimento não foi adotado pelos críticos puritanos da época, que não perdoaram o autor pelo tratamento cru que ele tinha dado, no romance, ao tema do adultério, pela crítica ao clero e à burguesia (Gostava do mar apenas pelas suas tempestades e da verdura só quando a encontrava espalhada entre ruínas. Tinha necessidade de tirar de tudo uma espécie de benefício pessoal e rejeitava como inútil o que quer que não contribuísse para a satisfação imediata de um desejo do seu coração – tendo um temperamento mais sentimental do que artístico e interessando-se mais por emoções do que por paisagens).

É considerada por alguns autores como a primeira obra da literatura realista.
“Emma Bovary c’est moi” (Emma Bovary sou eu), disse Gustave Flaubert (1821-1880), o criador deste que é por muitos considerado o ápice da narrativa longa do século XIX – o chamado século de ouro do romance. Flaubert, o esteta, aquele que buscava o mot juste (a palavra exata) e burilava os seus textos por anos a fio, imbuiu-se da consciência e da sensibilidade da sua personagem. Atingiu, com a irretocável prosa de Madame Bovary, um dos mais altos graus de penetração e análise psicológica da literatura universal.

Madame Bovary é uma obra capital na literatura do seu tempo, um daqueles livros que dão início a uma época literária. Tomando propositadamente um tema sem grandeza aparente, Flaubert quis obrigar o seu talento a enfrentar dificuldades técnicas que o levassem a vencer o romantismo exacerbado que o dominava. O resultado foi a obra-prima que o leitor tem em mãos e que Émile Zola descreveu da seguinte maneira: “Quando Madame Bovary apareceu, foi uma completa revolução literária. Teve-se a impressão de que a fórmula do romance moderno, esparsa pela obra colossal de Balzac, fora reduzida e claramente enunciada nas quatrocentas páginas de um único livro. Estava escrito o código da nova arte”.

Crítica tirada do site Sem Salvação(28/10/2004)
A análise do filme é prejudicada pela leitura do livro. Por ser baseado em um clássico da literatura, é impossível fugir da comparação entre as duas obras. O filme tem um ritmo lento, câmeras paradas, poucas músicas, e um narrador que conta a história na medida em que o tempo passa. Vale ressaltar que o narrador geralmente não tem a necessidade de se fazer presente, uma vez que o que ele conta é redundante, pois é o que a cena mostra. Na cena em que inicia o baile, o narrador diz: e chegou o dia do baile.

Apesar de ser considerada por alguns críticos uma das melhores atrizes francesas, a personagem de Huppert, Madame Bovary, é inexpressiva e não demostra emoções durante praticamente todo o filme. Entendemos a dificuldade de reproduzir uma personagem Mesmo no dia em Emma diz ser o mais feliz de sua existência, no baile, ela não expressa-se como tal. O filme não consegue retratar a essência da obra de Flaubert. Por ser um romance intimista e existencialista, nós ficamos conhecendo a Madame Bovary através de seus pensamentos, angústias e reações. Apesar do filme manter-se até bem fiel ao livro, a atriz e o filme não conseguem reproduzir a crise que a personagem vive. Mas entendemos e questionamos: como filmar o aborrecimento sem ser fastidioso?

Sem inovações estéticas, o filme é bem tradicional. Os diálogos são quase poéticos, muito semelhantes aos do livro, soam falso. As cenas são sempre muito paradas, com exceção da cena em que Boulanger seduz Emma, onde as cenas entre os dois são intercaladas com a cena do discurso do prefeito, e inclusive os diálogos fazem parte de um único enredo, se misturam e reforçam um ao outro. Outro recurso usado no filme é a reação de Emma quando lê a carta de Rodolphe Boulanger, quando o mesmo desmarca a viagem de fuga dos dois, onde é usada a sombra de Emma. Além disso, quando Emma se envenena com Arsênico, a câmera assume o olhar dela, ou seja, a câmera fica desfocada e cambaleante, como se fosse a própria Emma e os efeitos do veneno agindo sobre ela. Ainda sobre a utilização de recursos, aparece três vezes no filme, de forma abrupta, um cego horrendo, que assusta o telespectador com a maneira como ele aparece em cena.

O ponto mais importante da história seria o baile, onde Emma passa a ter ilusões e a viver literalmente da imaginação de histórias românticas. O estranho é que no filme Emma passa inexpressiva durante a festa, ela observa pessoas com as quais se identifica mas não parece admirá-las, parece que ela apenas observa. É como se Emma estivesse num sonho, e idealizasse tudo o que vive. O filme também mostra a inexperiência da Igreja em abordar problemas existenciais das pessoas. Ao procurar ajuda na Igreja, Emma se depara com o padre, que acredita que quem tem pão e casa é abençoado por Deus e não existe infelicidade.

Algumas críticas sociais ficam perceptíveis no filme, como a futilidade dos valores burgueses, a inutilidade da igreja quantos aos males da alma, a crítica ao romantismo, que ilude a cabeça das pessoas, que passam a achar que a vida deve ter grandes amores e grandes emoções. Emma tem a imaginação exaltada pelas leituras românticas, e isso fica claro no filme. Segundo Neusa Barbosa, crítica do site www.cineweb.com.br , “o grande acerto da interpretação de Huppert está em colocar em evidência a enorme sede de viver de sua personagem, aproximando o espectador da humanidade desta que é uma das grandes personagens trágicas da literatura mundial”.

Adorei essa crítica, por isso ela está aqui presente.

A paixão segundo Flaubert: “Madame Bovary” completa 150 anos
18/08/2007 18:18:01 – Jornal A Gazeta
Tiago Zanoli

Leia um trecho do livro ‘Madame Bovary’ de Gustave Flaubert
Após uma longa e conturbada trajetória, o escritor francês Gustave Flaubert publicou, em abril de 1857, a versão definitiva de seu célebre e polêmico romance “Madame Bovary”. O livro, que completa 150 anos, ganha uma edição comemorativa da editora Nova Alexandria, que acaba de chegar às prateleiras.

O romance já havia sido publicado em seis capítulos na “Revue de Paris”, de 1º de outubro a 15 de dezembro de 1856. Foi essa publicação que levou o autor às barras do Tribunal Correcional de Paris, em 29 de janeiro de 1857, sob a acusação de atentar contra os bons costumes e a religião, por narrar a história de adultério da protagonista, Emma.

Embora Flaubert tenha se sentado no banco “dos bandidos e dos pederastas” (como ele disse), o peso de sua obra na literatura universal é imenso. “O romance abre o leque de todas as experiências modernas, e eu diria até pós-modernas, na literatura”, afirma Telma Martins Boudou, 65 anos, doutora em Literatura Francesa pela Universidade de Caen, na França.

Ela é autora do livro “Madame Bovary no Tribunal do Júri”, em que conta a história por trás do romance, envolvendo o processo que sofreu o autor. “Aí entra a ironia, pois o livro depois vai se tornar obra-prima. Hoje não se pode falar em modernismo sem falar em Flaubert.”

Se a temática do adultério foi justamente causa de grande polêmica na época, Telma diz que, futuramente, ela abriria espaço para uma série de criações. Ela cita, por exemplo, a Luísa de “O Primo Basílio”, de Eça de Queiroz. “Ele foi um leitor de Flaubert e, dessa leitura, reescreveu a sua história de adultério.” Além disso, vários críticos enxergam em Emma Bovary a matriz de personagens como Ana Karenina, de Tolstói, ou a Nora de “Casa de Bonecas”, do norueguês Henrik Ibsen.

“Nas entrelinhas, Flaubert mostra o adultério como uma tentativa de se perseguir sonhos que você não consegue realizar”, explica Telma. Segundo ela, a história do adultério representa a morte das ilusões. “Flaubert vê isso e diz ‘vou me segurar na última ilusão’, que é a arte. Das ilusões, é a que menos mente, ele diz.”

Ressonâncias
A professora de literatura Kamila Brumatti Bergamini, 26 anos, encontra semelhanças entre Bovary e as personagens de Clarice Lispector. “A semelhança se dá, principalmente, pela questão do desejo. Em ‘A Paixão Segundo G.H.’, por exemplo, a protagonista remonta a história do Ocidente e fala sobre o problema do desejo da mulher”, explica.

Para ela, é possível afirmar que Emma Bovary é um dos primeiros personagens em que aparece a figura da mulher e o desejo de maneira indissociável. “Naquela época, a mulher não podia ter desejos. Mas ela deseja o tempo todo ser rica, uma espécie de socialite para aqueles padrões. Ela deseja, a todo momento, ser uma personagem dos romances que lê.”

Kamila chama a atenção para o fato de as pessoas terem acreditado, na época, que o texto literário fosse um relato real, tamanha a riqueza de detalhes com que Flaubert descreveu as cenas e os personagens. “Aí temos a célebre frase de Flaubert: ‘Madame Bovary sou eu!’ Ou seja, a literatura é imaginação. Por mais que se assemelhe ao real, nunca o será.”



Bovary nas Telas
Adaptação Marcante

“Madame Bovary” teve mais de 20 adaptações para as telas, incluindo filmes, telefilmes e minisséries. A mais premiada delas foi dirigida pelo mestre Claude Chabrol (em cartaz no Brasil com “A Comédia do Poder”, de 2006). A anti-heroína criada por Gustave Flaubert foi eternizada pela atriz Isabelle Huppert. Pelo papel, a atriz foi indicada ao Oscar e venceu o Cesar da categoria. O filme também recebeu indicações para o Oscar de Melhor Figurino (assinados pela premiada Corinne Jorry) e para o Globo de Ouro de Melhor Filme Estrangeiro.

Olhar de Mestre
Flaubert recebeu uma homenagem do nonagenário cineasta português Manoel de Oliveira, admirador do trabalho do escritor francês. Um de seus filmes mais elogiados, “Vale Abraão” (1993), tem como protagonista Ema Cardeano Paiva, interpretada pela diva do cinema lusitano Leonor Silveira. Deficiente física, Ema era chamada por algumas pessoas de “Madame Bovarinha”.

Pioneiro
A primeira vez que a personagem apareceu em uma produção audiovisual deu-se em 1911, pelas mãos do diretor belga Alfred Machin. Tratava-se de um curta de comédia, em que Bovary atendia pelo nome de Babylas e era apaixonada por animais.

Confira
“Madame Bovary”, de Gustave Flaubert. Nova Alexandria, 360 páginas. Quanto: R$ 46,70, em média.
“Madame Bovary no Tribunal do Júri”, de Telma Martins Boudou. Flor & Cultura, 128 páginas. Quanto: R$ 25, em média.

Cyrano de Bergerac e Madame Bovary na TV
Este mês no canal a cabo Eurochannel: “Cyrano de Bergerac” e “Madame Bovary”, indico ler os dois livros e depois assistir os filmes ou vice-versa, ótimos filmes O “Cyrano” é fácil de locar, vende até DVD, agora o “Madame Bovary” é uma relíquia, uma locação pode custar entre 30 a 70 reais e o vídeo está em torno de 100 reais, um absurdo!! Quem tiver TV a cabo vale a pena.

Texto original escrito em 14 de setembro de 2004.

Cyrano de Bergerac!


Cyrano de Bergerac, o Verdadeiro “L’Histoire”..
O Valente espadachim e romântico poeta Cyrano de Bergerac não é fruto da imaginação criativa de Edmond Rostand : Saviniano Hércules Cyrano de Bergerac nasceu em Paris em 1619. Aos 19 anos abraça a carreira militar, tornando-se cadete da Guarda de Paris. Participa de várias batalhas, inclusive do cerco de Arras , onde recebe forte golpe na garganta, o que encerra sua vida militar. Em 1653, passa a trabalhar na casa do duque de Arpajon, instalando-se no palácio de Marais, onde é ferido na cabeça devido à queda de um pedaço de madeira do teto. Em 1655, pressentindo a morte, vai para a casa de uma prima- a baronesa de Neuvillette-, vindo a falecer cinco dias depois. Cyrano talvez não tenha tido a coragem, o heroísmo e a nobreza do personagem de Rostand.


Mas era um homem polêmico e dedicado à cultura. Foi escritor, teatrólogo, filósofo, ensaísta, comediante e boêmio. E parece que tinha realmente um enorme nariz, motivo de zombarias que o levavam a bater-se em duelo com muita freqüência. Sua obra é pouco expressiva, mas curiosa. Escreveu um volume de Cartas, muitas contendo ataques vigorosos a personalidades da época; uma comédia, Le pédant joué, onde critica seus antigos chefes militares; uma tragédia. A morte de Agripina, citada na peça de Rostand; e uma obra audaciosa, chamada O outro mundo. Muitos dos fatos e personagens incluídos em Cyrano de Bergerac são verídicos, como a batalha de Arras e o inimigo Montfleury. 



O famoso escritor Moliére foi realmente contemporâneo de Cyrano, e parece ter sofrido alguma influência dele ( na peça, é acusado de plagiá-lo). Rostand cita também personagens de outros autores do século XVII, como por exemplo D’Artagnan, o conhecido herói da obra Os três mosqueteiros, de Alexandre Dumas. Quanto a Roxana, teria sido a prima que acolheu Cyrano pouco antes de sua morte. Não se sabe , porém, se a devotada paixão do célebre narigudo era real, nem tão intensa. Na peça , a jovem aparece como uma “preciosa”, uma típica mulher da sociedade parisiense de meados do século XVII, que frequentava salões mundanos, usando linguagem rebuscada e artificial. Embora Molière as tenha satirizado em sua peça As Preciosas ridículas, Rostand não apresenta uma Roxana caricatural, apesar de ela se mostrar um tanto frívola e fascinada pela literatura empolada de Cyrano. Cyrano de Bergerac foi representada em inúmeros países. No Brasil foi traduzida em 1907 por Carlos Porto Carreiro, cujo trabalho admirável é uma verdadeira proeza de habilidade lingüística.


Cyrano de Bergerac, Le Filme..
Cyrano De Bergerac” ( FRA – 1990 – 135m)
Autor: Edmund Rostand
Direção: Istvan Szabo
Informações Técnicas
Título no Brasil: Cyrano
Título Original: Cyrano de Bergerac
País de Origem: França
Gênero: Drama
Tempo de Duração: 135 minutos
Ano de Lançamento: 1990
Direção: Jean-Paul Rappeneau

Elenco
Gérard Depardieu … Cyrano De Bergerac
Anne Brochet … Roxane
Vincent Perez … Christian de Neuvillette
Jacques Weber … Comte De Guiche
Roland Bertin … Ragueneau
Philippe Morier-Genoud … Le Bret
Pierre Maguelon … Carbon de Castel-Jaloux
Josiane Stoléru … The Duenna
Anatole Delalande … The Child
Alain Rimoux … The Father
Philippe Volter … Vicomte de Valvert
Jean-Marie Winling … Lignière
Louis Navarre … The Bore
Gabriel Monnet … Montfleury
François Marié … Bellerose


Casting:
Vincent Pérez. Ce jeune suisse de Lausanne est au début de sa carrière prometteuse. Le rôle du romantique, timide, Christian lui vaudra les louanges du public. Vincent Pérez enchaînera des avec des succès comme Indochine, La Reine Margot, The Crow 2, Le Bossu ou encore le dernier Chéreau Ceux qui m’aiment prendront le train. Maniant aussi bien sa carrière que l’épée, il n’oublie pas les réalisateurs indépendants et s’exporte (Au-delà des nuages, Liniya zhizni, I Dreamed of Africa).
Anne Brochet. Actrice oscarisée pour son rôle dans Tous les matins du monde, Anne Brochet se veut discrète tournant en moyenne un film tous les deux ans. Cependant, on s’accorde volontiers à dire qu’elle est une des actrice les plus douée de sa génération. Elle aussi ira tourner à l’étranger, en Irlande plus précisément, Driftwood de Ronan O’Leary.

Réalisateur:
Jean-Paul Rappeneau. Rappeneau a un don… Tous ses films font parler d’eux… On les compte sur les doigts de la main, 6 en 30 ans. C’est en tant que scénariste qu’il débute pour les réalisateurs de la Nouvelle Vague. Il adaptera, déjà, un roman de Raymond Queneau, Zazie dans le Métro. Son passage derrière la caméra se fera sur le ton de la comédie et avec des acteurs de haute pointure : Catherine Deneuve, Philippe Noiret, Yves Montand, Jean-Paul Belmondo, Gérard Depardieu, Juliette Binoche. La vie de Château (1966) recevra e prix Louis-Delluc et le prix spécial du jury au Festival de Karlovy-Vary. Mais le public tombera sous le charme du Sauvage et de Tout Feu, tout flamme. Puis le succès devient mondial avec Cyrano de Bergerac, pour lequel il fera jouer dans le rôle-titre, Gérard Depardieu. Cyrano, tourné en 1990, laissera place au Hussard sur le Toit, Rappeneau deviendrait-il classique?

A História..
Cyrano ama desde a infância a sua prima Roxanne, mas nunca teve a coragem de lhe declarar essa paixão. Ele julga-se desfigurado, devido ao seu longo nariz, e admite nunca poder vir a ser amado por uma mulher. Pelo seu lado, Roxanne, que nutre por Cyrano uma enorme simpatia, tem como ideal de homem a beleza e o espírito. Ao conhecer Christian, Roxanne apaixona-se por ele, mas este é tímido e não consegue manter uma relação normal com uma mulher. É então que Cyrano ajuda Christian, escrevendo-lhe longas e belas cartas de amor que vão tornar ainda maior a paixão de Roxanne por Christian. Só que Christian não vai aguentar por muito tempo esta situação e Roxanne vai então descobrir o autor de tão belas cartas de amor…
A história clássica de Edmond Rostand, no que muitos consideram a versão definitiva. Depardieu vive o atormentado e brilhante poeta cujo gigantesco nariz o envergonha e o impede de declarar seu amor à bela Roxanne.

Sinopse
No século XVII, Cyrano, espadachim e poeta, ama sua prima Roxanne, mas não se declara, porque tem vergonha do nariz descomunal. O próprio diretor e Jean-Claude Carrière (roteirista de Luis Buñuel e de “A Insustentável Leveza do Ser”) adaptaram quase ao pé da letra a peça em versos de Edmond Rostand (1868/1918), encenada pela primeira vez em 1897. Há várias adaptações para o cinema (inclusive a excelente comédia interpretada por Steve Martin e Daryl Hannah, “Roxanne”), mas esta, com reconstituição de época irrepreensível, é a mais fiel e mais imponente, tendo recebido vários prêmios, inclusive o de melhor ator para Depardieu no Festival de Cannes (ele também foi indicado para o Oscar).

Cyrano de Bergerac e Madame Bovary na TV
Este mês no canal a cabo Eurochannel: “Cyrano de Bergerac” e “Madame Bovary”, indico ler os dois livros e depois assistir os filmes ou vice-versa, ótimos filmes O “Cyrano” é fácil de locar, vende até DVD, agora o “Madame Bovary” é uma relíquia, uma locação pode custar entre 30 a 70 reais e o vídeo está em torno de 100 reais, um absurdo!! Quem tiver TV a cabo vale a pena.


Texto escrito em português e francês.

+ Sobre Filmes e Livros!

Literature Française e d’autres choses..
Deixando de lado um pouco a música, vamos falar mais sobre a cultura e literatura francesa, algumas resenhas de filmes e livros, no momento estou lendo alguns livros para meu curso de línguas, a biblioteca do Centro de Línguas é bem bacana, eles têm vários títulos em inglês, espanhol e francês, sempre que posso pego alguns livros e passo a semana lendo, quando não tenho muitos alunos, assisto com frequências os canais de filme e de música, um canal bem legal e que sempre assisto é o Eurochannel, esse mês eles estão com vários filmes alemães e franceses em cartaz. Já fiz algumas resenhas e tenho uma assinatura de uma revista que a Embaixada Francesa me ofereceu quando estava no Francês, a revista é entregue diretamente da França, Label France, me ajuda muito em trabalhos e a leio com frequência também. Logo, logo postarei 2 livros que li já há algum tempo, “Cyrano de Bergerac” e “Madame Bovary”, também já assisti aos 2 filmes, além disso talvez poste “La Marseillaise”, algumas pessoas me pediram pra colocar por aqui.

Soda Stereo!

Soda Stereo “Os Grandes da Argentina”  Uma das melhores bandas da Argentina. Eu sou suspeita, pois o Soda Stereo é um dos meus preferidos e de muitos do rock argentino. Com 11 CD’s lançados, mais de 1500 shows por toda a América Latina é sem dúvida o ícone do rock em espanhol. Minhas músicas preferidas são, Primavera Cero, La Cupula, Persiana Americana, Juegos de Seducción e Ella Uso Mi Cabeza, o melhor CD, Canción Animal e Plugged Confort y Música Para Volar. O show é fantástico, indico as músicas, Cuando Pase el Temblor, Signos, Un Misil en Mi Placard e as minhas favoritas. Era composto por três integrantes: Gustavo Cerati (guitarra e voz), Zeta Bosio (baixo) e Charly Alberti (bateria). Atualmente Gustavo Cerati está promovendo seu último CD com as ótimas canções Karaokê e Cosas Imposibles, esse já é o seu quinto CD solo Siempre Es Hoy e o último já lançado é uma versão do próprio Reversiones Siempre Es Hoy e vem se consolidando como um dos maiores compositores e produtores da América Latina. Se desintegraram em 1997 com o último CD/DVD lançado El Último Concierto gravado ao vivo em Buenos Aires no estádio do River Plate, épica apresentação com todos cantando De Música Ligera, clássico dos clássicos, esse vídeo fica na memória.
 Soda Stereo “Los Grandes de Argentina”  Una de las mejores bandas de Argentina. Soda Stereo es uno de mis preferidos y de muchos del rock argentino. Con 11 CD’s lanzados, más de 1500 conciertos en toda Latinoamérica, es sin duda el ícono del rock en español. Mis canciones preferidas son, Primavera Cero, La Cupula, Persiana Americana y Ella Uso Mi Cabeza, el mejor CD, Plugged Mtv Comfort y Música Para Volar. El concierto es fantástico.  En su formación original eran Gustavo Cerati (guitarra y voz), Zeta Bosio (bajo) y Charly Alberti (batería). Actualmente Gustavo Cerati promociona su último disco con las canciones Karaoke y Cosas Imposibles, ese ya es su quinto material discográfico Siempre Es Hoy y el último lanzado es una versión del propio Reversiones Siempre Es Hoy se consolidando como uno de los mayores cantautores y productores de Latinoamérica. Su desintegración fue en el año de 1997 con el último CD/DVD lanzado El Último Concierto gravado en vivo en Buenos Aires, inovidable presentación en el estadio de River con todos cantando De Música Ligera.
Soda Stereo “Les Grands d’Argentine” 
Soda Stereo, un des meilleurs groupes de Rock argentin, est un de mes préférés. Avec 11 CD’s lancés, plus de 1500 spectacles à travers l’Amérique Latine, il est sans doute l’icône du rock hispanophone. Mes morceaux préférés sont, Primavera Cero, La Cupula, Persiaba Americana, Juegos de Seducción et Ella Uso Mi Cabeza et Plugged est le meilleur CD.
Le concert est fantastique.
Gustavo Cerati (Guitarre et chant), Zeta Bosio (basse) et Charly Alberti (batterie) étaient la formation originale. Le groupe fut dissolu en 1997 avec le dernier CD/DVD lancé El Ultimo Concierto enregistré en live à Buenos Aires avec une présentation inoubliable de tous les partisants chantant De Música Ligera.
Maintenant, Gustavo Cerati est entrain de promouvoir son dernier album avec les chansons Karaoké et Cosas imposibles, qui est déjà son cinquième matériel discographique Siempre Es Hoy et le dernier lancé Reversiones Siempre es Hoy es une des versions. Cerati est entrain de devenir l’un des plus grands chanteurs et producteurs d’Amérique latine.

Videografia, alguns dos mais famosos videos do Soda..
Dietético (1984)
Soda Stereo En El Astros (1985)
Cuando Pase El Temblor (1986)
Signos (1987)
La Ciudad De La Furia (1989)
Canción Animal (1990)
Millón De Años Luz (1990)
Cae Sol (1991)
No Necesito Verte (1991)
Música Ligera (1991)
Primavera Cero (1992)
Ella Uso Mi Cabeza.. (1995)
Zoom (1995)

Continuando..  

+ do Mesmo..

Viagens, Cultura Latina, Idiomas e +..
Como algumas pessoas já sabem e alguns amigos que vem por aqui, sou estudante de Espanhol e Francês e faço Faculdade de Letras, sou apaixonada pelos idiomas Francês e Espanhol, por isso vou começar a incluir  assuntos sobre essas culturas que tanto me fascinam. Alguns posts colocarei sobre músicas, resenhas de filmes do Eurochannel ou os que alugo, Clip’s de músicas dos canais que assisto e copio da minha vasta biblioteca de fitas VHS.  Gravo videos dos canais Telehit, MTV Latino, Muchmusic, HTV e do TV5. Pois bem, também esse será um espaço para dividir mais da Cultura Latina e Francesa. No momento, estudo Francês e Espanhol, me formei no Centro de Línguas aqui em Brasília nas duas matérias e já faz um bom tempo que as estudo, desde meado de 1997. Meus próximos passos além de continuar a estudar os dois idiomas, é viajar pela América do Sul, América Latina, Espanha, França e quem sabe também ir até a Inglaterra. Estou buscando um curso de inglês, e logo, logo também começarei a estudar. Outra língua que quero aprender é o alemão e o catalão. São muitos planos, e tomara que consiga realizar todos os meus sonhos daqui pra frente.
Postado originalmente em 22 de agosto de 2004, o dia em que nasceu esse blog!
Obrigada por vir até aqui!!