Copacabana!


Depois de acordar e me preparar para mais um dia em Copacabana, fui até o lobby e pedi a recepcionista para incluir mais um dia, pois minha irmã estava ainda muito mal por conta da altitude, ela ficaria no quarto assistindo El Chavo na TV boliviana e eu fui visitar a Catedral e tirar algumas fotos. Passei novamente pelas barraquinhas e comprei mais algumas lembrancinhas. A subida é realmente dolorosa, só quem foi ali para saber a real sensação de cansaço e fadiga, nunca que iria conseguir subir o famoso Cerro Calvário, ele é no topo da rua mais alta de Copacabana.




Parei um pouco na pracinha e fiquei olhando a benção dos carros, a famosa Challa, uma tradição pitoresca, como disse é a benção dos automóveis, esta cerimônia é realizada em frente à Catedral, ocorre durante todo o ano, sempre aos sábados. A cerimônia é uma mistura de bendição católica com ritos da antiga tradição dos incas, é muito engraçado ver os carros na cidade com chapeuzinhos, cheio de flores e colares. 





A Catedral de la Virgen de la Candelaria, é realmente exuberante, é o cartão postal que marca a imagem de Copacabana. Sem dúvida, visita obrigatória, com suas naves internas repletas de arte barroca. Sua construção transcorreu ao longo do século 17, incluindo o átrio com suas 3 cruzes, chamadas de Calvário. A imagem da Virgem está exposta no Camarin de la Virgen. 




Logo depois, voltei ao hotel e ficamos esperando até as 18hs horário que nosso ônibus sairia para a cidade peruana de Puno, mais 4 horas de viagem pela frente. Íriamos ser enganadas pela primeira vez, mas nem tínhamos ideia do que nos esperava, pelo menos eu, que viajei mais de 7 horas com um banco quebrado. Foi uma das experiências mais frustantes e horríveis da viagem. Cuidado ao comprar a passagem de ônibus e certifique que você não está levando gato por lebre, infelizmente você também vai ser enganado, pois pelo que vi a maioria leva esse tipo de golpe.

Falando sobre a Ilha do Sol, é um dos destinos mais procurados em Copacabana, muitas agências na cidade oferecem o passeio de 1 dia e sai em média de 20 a 40 bolivianos. Infelizmente não pude ir à Ilha, mas quem sabe em uma próxima oportunidade possa ir as Ilhas do Sol e da Lua, além das Ilhas Flotantes de Uros. Próxima parada Puno.


Fotos variadas da Nave, Cúpula e exterior da Catedral de la Virgen.

Indo a Copacabana!








Depois de um dia inteiro nas ruínas de Tiwanaku, chegamos ao hostel por volta das 17hs, contratamos então o transporte e o hotel na cidade de Copacabana, famosa pela sua imponente Catedral e suas ilhas, Ilha do Sol e da Lua, onde dizem que nasceu a cultura Inca. 

Sairíamos no dia seguinte pela manhã, a viagem até Copacabana dura mais ou menos umas 3 horas e é sem dúvida uma das vistas mais exuberantes da Bolívia. 
Antes de chegar a Copacabana, é preciso atravessar o Estreito de San Pedro de Tiquina em uma balsa, paga-se o valor de 1,50 bolivianos pela condução, o Estreito é um minúsculo povoado importantíssimo para a travessia do Lago. 
A espera dura em torno de 30 minutos a 1 hora. Chegando lá, fiquei impressionada com a vista da linda cidadezinha, a placa na entrada já nos avisava “Bienvenidos a Copacabana” 3,841 metros. 
A altitude iria nos castigar mais uma vez.




Felizmente não tive maiores problemas, tomei 2 comprimidos de soroche e tudo saiu bem, ao contrário da minha irmã que passou muito mal todos os dias, não sendo possível então o nosso passeio pelas Ilhas. Passamos 2 dias por lá e aproveitei para visitar a Catedral e conhecer mais dos arredores. Ficamos em um hotel muito bom, o Hotel Estellar del Titicaca, bem na orla do lago, diária de 200 bolivianos para um quarto duplo com duas camas gigantescas, TV e banheiro, indicado pela Daniela do Hostel Pirwa de La Paz, infelizmente o restaurante do hotel estava em reformas, então comemos em um lugar no centro, a truta estava realmente muito boa. Recomendo a truta do Titicaca, uma das melhores do mundo.
Mais sobre o hotel em um post específico em breve!



Caminhei um pouco pela orla do lago e tirei algumas fotos no porto onde os barcos saem rumo as duas famosas ilhas, logo depois subi algumas ruazinhas e procurei por produtos locais. Como já tinha comprado uma estátua do Deus Tiwanaku, procurei por produtos de alpaca e lã, que na Bolívia é praticamente de graça. Passei por algumas tendas e encontrei alguns monedeiros, luvas e ímas para decoração. Aproveitei e comprei mais água, refrigerante e batata fritas. 





Voltei pro hotel deixei algumas coisas por lá e tentei convencer a Fernanda a sair comigo pra comer a famosa truta em um restaurante que ficava ao lado da “rodoviária” local. Depois de passar um tempo por lá, terminamos o jantar e voltamos andando, estava fazendo um frio congelante, a vista do lago à noite, com os barcos e as pessoas ao redor é linda, voltamos para o hotel e aproveitei para assistir televisão e apreciar a vista da varanda, depois disso fui dormir pois pela manhã queria visitar a famosa Catedral de Nossa Senhora de Copacabana, mas isso eu conto depois.










Algumas fotos da Cidade de San Pedro de Tiquina e Copacabana, além de algumas paisagens do Lago Titicaca.